segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Having fun...




Não levando "à letra" a letra da canção que seja para todos uma noite muito divertida, selvagem, livre e juvenil.

Que se festeje em grande mais um ano vivido e a possibilidade de o próximo ser AINDA MELHOR!

Em 2013 Be Happy!!! ;)



domingo, 23 de dezembro de 2012

Dá um pouco de crédito ao inexplorado...


Sempre fiz aquilo que se esperava de mim
Quando era pequeno comia a sopa toda sem chorar, ia onde a minha mãe queria sem a contrariar, tirava boas notas, dizia que sim aos professores, tirei um curso, o curso que o meu pai quis. Comecei a trabalhar na empresa do meu avô e finalmente casei com a amiga mais chegada da minha prima direita.
Tudo direitinho, certinho, “dentro dos conformes”
Não posso dizer que alguém me tenha obrigado a fazer alguma coisa que eu não quisesse. Na verdade sempre achei que dava muito trabalho ter opinião e depois bem via os problemas que os meus colegas mais “despachadotes” tinham para conseguir o que queriam.
Houve algumas coisas que quis verdadeiramente. Um específico computador, um específico telemóvel, dinheiro para comprar coisas de marca, um corpo musculado. Como as queria muito, fiz por isso e consegui, mas nunca ninguém me disse para não o fazer ou se mostrou desagradado ou teria imediatamente desistido.
Também houve uma ou duas raparigas que quis verdadeiramente. Uma não me quis a mim, apesar de eu me ter esforçado muito e ter até que ter andado atrás dela às escondidas da minha mãe.
Outra dava-me muito trabalho. Tinha muitas opiniões, dizia muitas vezes que não e estava mesmo a ver-me para o resto da vida entalado entre as vontades da minha mãe e as dela. Mais uma vez, era muita confusão e a amiga da minha prima também não estava mal e dizia sempre que sim.
Casámos rapidamente. O dinheiro abundava e o emprego também. Há uns dias perguntou-me o que achava da ideia de termos filhos.
Na verdade não acho nada. Não tenho grande vontade de ouvir aquelas vozes esganiçadas a chorar, choramingar ou a gritar a toda a hora, com ranho no nariz e as mãos sempre sujas de uma coisa qualquer, mas é o que se espera de mim…
Por isso disse que achava bem…
Ontem quando cheguei a casa deprimi logo com os chinelos rosados e as calças de fato de treino. Sei que é roupa confortável, mas já raramente a vejo vestida como quando a conheci. Quando chego a casa está assim e ao fim de semana não me tem apetecido sair.
Não sei. Acho que esperava que ela cozinhasse, tratasse da roupa e limpasse com as blusinhas que sempre lhe vi e com aquele sorrisinho inocente que sempre me deu enquanto namorávamos.
Não que ela se tenha descuidado. Não. Continua a ter sempre a mesa posta e o jantar preparadinho à minha espera. Quente e acompanhado com um sorriso e um “como foi o teu dia.”
A questão é que já não posso ter mais esta conversa desinteressante e enfiar-me novamente no sofá a consumir programas de debate político.
Tenho um amigo que me diz para me agarrar à internet. Sempre dá para “lavar as vistinhas” e “distrair um bocado”, diz ele. Sei a que ele se refere e sei bem que ele não fica só “agarrado” à internet.
Já pensei nisso! Até já criei um perfil num desses sites de encontros, mas nem isso me anima.

Vejo na placa da auto-estrada o aviso da minha saída à direita.
Deixo-a passar.
Sigo em frente, mas não sei para onde.
Vou para onde não é esperado, faço o que não está dentro dos conformes.
Daqui uns dias volto e tudo me será perdoado porque sempre fui um bom menino.
Mais lágrima, menos lágrima, tudo será esquecido e daqui a uns anos voltarei a ser aquele que sempre fez aquilo que se esperava dele.

domingo, 16 de dezembro de 2012

I wish I have missed the first time that we kissed



" (...)
Dear, it took so long just to feel alright
Remember how to put back the light in my eyes
I Wish I had missed the firts time that we kissed
Cause you broke all your promises
...
And who do you think you are?
Running' round leaving scars
Collecting your jar of hearts
And taaring love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
So don't come back to me
...
Don´t come back at all...."






domingo, 9 de dezembro de 2012

Start Over



" (...)
Como tiro cá de dentro esta tristeza que é leve, mas que ainda incomoda sem doer?
Como pudeste perder-me?
Como pudeste não me querer?
Não me apreciar o suficiente para que pudesse permitir-me ficar perto de ti?
(...)"
T. (08/10/2010)

sábado, 8 de dezembro de 2012

Freedom...




" it's crazy in here...."

Gosto muito muito.

domingo, 2 de dezembro de 2012

O que nunca chegamos a dizer...


 Que ganharia eu em dizer-te tudo o que tinha descoberto?
 Irias tu ter uma explicação plausível para me dar ou teria eu que simplesmente ter que te perdoar esta traição?
Estava eu disposta a desistir, se me dissesses a verdade?
Haveria alguma palavra que saísse da tua boca que valesse a pena escutar?

Sinto a raiva e o ódio pela impossibilidade de seres diferente dos outros, sentimento que sinto crescer no meu ventre e fervilhar até à minha garganta.
Não sei se conseguirei não revelar o que sei. 
Não sei até que ponto consigo fugir, mas sei que por muitos motivos me fui afastando de ti, por tudo o que calei e que achei que não conseguirias compreender.
Por todas as vezes que desisti de explicar, de te fazer entender, de te tornar parte importante de algo, de todas as vezes em que escondi a dor da desilusão...

Talvez não volte mais a orgulhar-me de te ter escolhido para estar a meu lado..

Foto in My Gloss

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Tão eu...




Com a excepção ao tamanho do salto :P



in Sou Mulher Moderna

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

So true...



Gosto Muito....

quarta-feira, 28 de novembro de 2012


. Muito Bom...

Rita: partilha a sugestão com o Hugo. É mesmo a cara dele :)

domingo, 25 de novembro de 2012










Forma preferida de comer chocolates: dissolvê-los em café bem quente....



Apesar de muitas pessoas me invejarem por viver sozinha e não ter obrigações com ninguém, a verdade é que dou por mim cheia de obrigações e a gastar muitas horas dos dias livres a tratar das questões domésticas.

E espanto-me sempre comigo mesma, quando, tal e qual como numa casa cheia de gente, para o almoço tiro do forno um tabuleiro a fervilhar....

E continuo sem perceber como, porquê e quando isto começou a acontecer!

sábado, 24 de novembro de 2012

Miminho...



Esta semana não foi fácil.
Parece que há dias em que várias variáveis se conjugam para nos dificultar a vida.
Ou se calhar é sempre assim, mas em outros dias andamos mais distraídos e não nos damos conta.
Ao longo da semana, entre outras coisas, fui ficando cada vez mais rouca, com mais dores de garganta e de ouvidos.
Estou irritada, cansada, sonolenta e com vontade de dormir dias seguidos (se conseguisse).
Por isso hoje, quando me for sentar no sofá a não fazer nada, vou beber uma chávena de chá bem quentinho.

Mas não um chá qualquer.
Um chá carregado de boas energias, sorrisos, carinho e amor que foi enviado esta semana pelo correio pela minha irmã mais nova.
Só pode fazer milagres, não é?

Thanks fofinha :)

P.S. E mais uma vez é uma pena não ter uma máquina fotográfica para tirar a foto ao cartaozinho que vinha a acompanhar ;)


quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Branca de Neve e o Caçador



Embora o meu cunhado e a minha irmã o tenham descrito como "Hum...", o que não me pareceu muito promissor, eu até gostei bastante.

Excluindo a atriz principal que não sai do mesmo de sempre, gostei bastante do papel desempenhado pelo ator principal e especialmente pela atriz secundária, que mais uma vez surpreende com a capacidade de alterar a sua fisionomia em instantes.
Claro estão as muitas e merecidas palmas para quem trabalha estes efeitos, quem escolhe os guarda-roupas, quem decide os cenários.
Gostei especialmente desta envolvência à própria história, mas também me agradou (o que é muito raro) a adaptação à história original. Para uma história de encantar, um remake com tons realistas. Aprovado!

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Porque não somos todas assim?


j

Gosto tanto tanto desta música... Desta letra... desta vingadora ;)

Sempre que ouço esta música penso... 

Porque raio nos educaram para sermos sempre tão boazinhas e discretas?

Digam lá que eles não mereciam ....

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

If You Love Someone...



"It's a sunday night, a night never trusted for emotions. So, a lot of you guys are gonna head home and either receive texts in the dead of night or actually compose them that are not going to be fully representative of how you feel for the rest of the day, for the rest of your week. Then you'll be reaching out, and if you're not reaching out you'll have someone else reaching out to you. And your friends, and your brain, and your moral, and your conscience have all trained you not to respond. But I'm gonna go against the grain and i'm going to suggest that the next time you get a message from the one you love, the only person in the worl you love and you can't talk to, that you respond. And you just write bask when they ask you if you're up, just write back, "Yup, came on over." cause life is just too short to keep playing the game. Cause if you really want somebody, you'll figure it out later. Otherwise, you'll be laying in the bed with a Blackberry on your chest staring at it, doing nothing for the rest os the night, hoping it goes "PRRR, PRRR, PRRR". If you love someone, if you love someone, if you love someone, if you love somebody. If you love someone. Don't say a word, just come over. Just come over, just come over. If you love someone. Don't say a word, say, "don't say a word, just come over. Just come over, just come over, don't say a word, don't say a word. Let me cry all over you, let me wish that you were someone diferent." If you love someone..." 


Quero repousar no teu peito 
  o peso da dor que me provocas 
  por não seres o que esperei de ti.

  Quero limpar as armas, no teu calor, 
  mesmo sabendo que, de manhã a guerra continuará 
  e que tu serás sempre o meu derradeiro inimigo.

  Quero que este abraço seja barreira suficiente 
  para manter em mim a lembrança de quem criei em ti

  Uso o teu corpo para me aproximar do meu sonho
  Uso o meu corpo para me iludir
  Por momentos deixo cair a realidade no chão 
  E peço que o teu beijo me convença 
  pois todos os guerreiros merecem o seu descanso

Silencio tudo o que sei, o que sinto, o que penso
Quero cobrir-me com o conforto da noite
Quero atrasar o acordar 
que trará consigo toda a desilusão 
que descobri no teu verdadeiro ser."
                                            T. (Junho 2010)


Há muitas músicas que evito ouvir. Esta é uma delas, porque me recorda exatamente o que sentia, porque ouço nas palavras dos outros o que senti.
Há muito que penso em publicar este texto, mas tinha de deixar de ser verdade para poder ser lido por outros.
Não deixou de ser verdade porque me recordo com muita vivacidade de tudo o que sentia quando o escrevi e porque ao ouvir esta música me recordo dele.
Mas não passa já de arrependimento e vontade de que omnipotência do que sentia se volte a repetir, desta vez por um objeto bem mais merecedor :)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Costeleta de Adão

Programa de Sábado à noite, no canal Q. Gosto!





 

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Men on the Edge



Muita acção, bons cenários, bom guarda-roupa e um pouco de diversão.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

É isto que ando a tentar explicar...


Dei com esta música por acaso, mas marcou-me.... mais uma vez pela mensagem... mas desta vez pela negativa.

Lamento, mas é exatamente esta ideia que tenho da maioria dos homens. É exatamente a isto que me refiro quando falo em facilitismo, em falta de caráter.

Porque o que me parece verdadeiramente grave não é o fato de a maioria dos homens trair as suas mulheres (e alguns defendem que as mulheres também traem na sua maioria, os homens), mas sim a impossibilidade disso acontecer.

Quem não se compromete não corre o risco de não cumprir. Ideia tão inteligente que os membros do género masculino desta geração descobriram. Palmas para eles, porque é mesmo verdade.

Se há sempre uma à espera na fila, mas vale "be easy" e não fazer dramas. Consequência desta revelação que os membros do género feminino levam, literalmente, a peito.

Sim, certo. Têm razão. Mas, caso se comportem direitinho e façam tudo o que de vós é esperado, o resultado é.... 
exatamente o mesmo!


domingo, 11 de novembro de 2012

Projeto Monstrinhos

População: Sobrinhos (os meus, neste caso)

Necessidade: Ser lembrada todos os dias por aqueles que não têm o (des)prazer diário da minha companhia

Estratégia a utilizar: criatividade e muita motricidade fina

Desenvolvimento do Projeto:

Fase 1 - tarde de fim de semana passada em busca das lãs, qual tesouro perdido, nos cestos, malas e sacos do material antigo guardado em casa da mãe

Fase 2 - outra tarde de fim de semana passada a construir duas pernas, mais amorosas do que aterradoras

Desvios de planeamento: as lãs coloridas já acabaram
                                       prevê-se uma nova tarde de fim de semana em assalto ao espólio da mamã ;)

Fase 3 - Fotos (para vos inspirar  e divertir ;))

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Embora não acredite na mensagem...


Gosto muito!

E faz-me lembrar os sábados à noite nos meus spots  com os meus mais fieis amigos do coração :)
Fico sempre um bocadinho mais perto de casa...

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Boas Iniciativas...

Pelo menos a mim, que não sou mãe parece-me sempre que há assim uma espécie de dificuldade em encontrar histórias verdadeiramente interessantes para contar aos pequenitos.
Eu gosto muito de contar histórias, mesmo aos que não são assim tão pequenitos, porque adoro ler e embora a maioria das crianças não goste de ler, delira da mesma forma que eu, quando ouve alguém ler uma história interessante.

Por interessante, refiro-me a engraçada, cativante, escrita em bom português e com qualquer "lição" a reter. É impressionante como os miúdos (mesmo aqueles com grandes dificuldades cognitivas com que trabalho) conseguem perceber o que se passou na história e o que se pretendia mostrar a partir dali. E como mais tarde ao lembrar a história é mais fácil que entendam a consequência daquilo que estão a fazer. Certo que os contos tradicionais são fantásticos, mas a distância no tempo dificulta a identificação com as personagens e as situações. 

No meu caso, tenho um trabalho redobrado a conseguir primeiro que estas personagens se tornem imaginariamente reais, mas para a grande maioria dos miúdos é mais simples analisar as situações e acções quando relatadas em outros, especialmente se forem uma personagem de uma história que todos gostam.

Tudo isto para vos falar de uma nova iniciativa de contos, ao alcance de qualquer um, que para além de me parecer uma ideia muito bem conseguida vai ser-vos muito útil na hora de arrancar os pequenos monstrinhos da frente dos ecrãs de televisão ou computador.

Boas leituras :)




segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Be....


Gosto muito :)

" ...                                                                           
Do it for your pride                                                     Fá-lo pelo teu orgulho 
...                                                                              ...
Be students                                                                 Sejam estudantes
Be teachers                                                                Sejam professores
Be politicians                                                              Sejam políticos
Be preachers                                                               Sejam pregadores

Be believers                                                                Sejam crentes                                                              
Be leaders                                                                   Sejam líderes                                                                     
Be astronauts                                                               Sejam astronautas
Be a champions                                                            Sejam campeões
Be true seekers                                                            Sejam verdadeiros descobridores
...
Cause you burn whith the brightest flame      Porque tu ardes com a chama mais brilhante
...
Dedicate yourself and you can find yourself                      Dedica-te e podes ver-te

standing in the hall of fame"                                           em pé no tapete da fama


Em tudo isto continuo a acreditar!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

P.R.I.M.O.

Para quem ouve a rádio comercial sem novidade...

Para quem não ouve a rádio ou nunca ouviu o programa, é muito divertido e faz-me sempre companhia nas aborrecidos viagens de regresso ao trabalho ;)




Um talk-show televisivo feito em exclusivo para a rádio com uns tais Nuno Markl e Vasco Palmeirim.
Todas as semanas, um convidado para a conversa e ainda um convidade musical, para atuar ao vivo nos estúdios da Comercial.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Bobby



A partilha de um dia de oito pessoas num dia que ficou para sempre na história da américa.

A igualdade entre os humanos de várias etnias, grupos sociais, sexos num momento de tragédia.


A perda que todos sentimos quando desaparece cedo demais alguém capaz de compreender mais além, de fazer mais além.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Não estamos todos?

Faz-me sorrir...
É leve, divertida, tem ritmo e a letra faz-me sempre sorrir...
Vá-se lá entender porquê...

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Sputnick, meu amor (parte 2)


Já na semana passada falei deste livro, mas fica mais um pensamento que encontrei nele e achei tão verdadeiramente perturbador que decidi partilhar:

"Porque será que estamos condenados a ser assim tão solitários? Qual a razão de tudo isto? Há tanta, tanta gente neste mundo, todos à espera de qualquer coisa uns dos outros, e, contudo, todos irremediavelmente afastados. Porquê? Continuará a Terra a girar unicamente para alimentar a solidão dos homens? "

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

MilK



Um filme que aborda temas tão diversos como: direitos humanos, política, igualdade, amor, esteriotipos...

Um brilhante trabalho na reprodução dos maneirismos das pessoas retratadas. Excelente representação do ator principal.
Comovente, verdadeiro e infelizmente, atual :)



segunda-feira, 15 de outubro de 2012

À "canção do bandido"...



Embora eu até goste desta música, lhe reconheça harmonia musical, capacidade de transmitir paz, sossego, calma, meiguice e até um pouco de esperança... esta letra só me faz lembrar a mais básica "canção do bandido".

Sim, mais uma vez, sei que tal não aconteceria se conseguisse simplesmente acreditar que exista uma pequenina hipótese de alguma destas histórias serem, realmente, verdade.

Mas...

Ele diz: "Sinto algo especial por ti."
Ela pensa: ... algo...

Ele diz: "Será que não vês?"
Ela pensa: Ver vejo, mas não acredito, não sinto. Vejo o hoje e já o amanhã. Dispenso a travessia.

Ele diz: "Estás sempre a ignorar-me"
Ela pensa: Não ignoro. Afasto-me com antecedência..

Ele diz: "Cede."
Ela pensa: Não cedo. Insisto em não voltar as estar na "pele" de quem já fui.

Ele diz: "Quero descobrir tudo sobre ti."
Ela pensa: Depois de saberes todos os demónios que habitam a minha alma e toda a doçura que o meu sorriso pode ter, o que vais descobrir a seguir? Outros demónios, outra alma, outro sorriso.

Ele diz: "Quero conhecer-te"
Ela pensa: Ainda tens muito que percorrer. Esse é um privilégio a que muito pouco saberão valorizar o suficiente para a ele terem acesso.

Ele diz: " O que é preciso fazer para te convencer?"
Ela diz: Encontra o dragão das sete cabeças, mata-o e traz-me a sua cabeça para o comprovar. Se mostrares ser leal, corajoso e com poder de iniciativa e perseverança talvez consigas convencer-me.

Ele desiste, desgosta do que conheceu daquela alma, cede, passa a ignorar e, no momento seguinte,  diz "Sinto algo especial por ti" a outra ela, qualquer uma, desde que não aquela.


sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Sputnick, meu amor


Não sei muito bem qual era a mensagem que o autor queria passar, se é que havia alguma. É uma história com um fio condutor, mas que se espalha por outros fios nem sempre com fim ou com interesse para a história principal.

Acho que impele a ser lido pela diferença, sempre na curiosidade de saber "afinal o que vai acontecer". Para mim ficou com uma homenagem à verdadeira e tão rara amizade entre um homem e uma mulher.
Fica um cheirinho...

"Costumávamos falar horas a fio. Nunca nos fartávamos de conversar. Assuntos não faltavam - falávamos de romances, do mundo, da paisagem, do sentido das palavras. Tínhamos conversas mais francas e mais íntimas do que muitos amantes.
(...)
Não me era fácil aceitar o facto de ela não ter praticamente qualquer, para não dizer mesmo nenhum, interesse por mim na qualidade de representante do sexo masculino. Por vezes, o sofrimento era de tal forma intenso (...). Apesar disso, os momentos passados na sua companhia eram os mais preciosos da minha vida..."

" Sumire amava aquela mulher e, mais, desejava-a. Eu amava Sumire e desejava-a. Sumire gostava de mim, mas não me amava e tão pouco sentia desejo sexual por mim. Pela minha parte, podia sentir desejo por outras mulheres anónimas, mas não amor. Era tudo muito complicado. Mais parecia o enredo de uma peça de teatro existencialista. "

" Compreendi uma vez mais o papel importante que Sumire tivera na minha vida e até que ponto era insubstituível. À sua maneira, ajudara-me a ficar ligado ao mundo. Quando falava com ela, quando lia o que ela escrevia, os horizontes do meu espírito alargavam-se em silêncio(...) uma experiência impossível de imaginar com qualquer outra pessoa em qualquer outro lugar. (...)
Entristecia-me, como é óbvio, a ausência, entre nós, de prazer a nível físico. Se tal tivesse sido possível, ambos teríamos certamente sido mais felizes. Mas isso era uma coisa que não estava nas nossas mãos (...). Por mais que Sumire e eu resguardássemos os nossos sentimentos com cuidado e inteligência, a nossa terna relação de amizade não podia durar eternamente.
(...)
Ao perder Sumire, muitas coisas morreram dentro de mim, (...). Ficara sozinho, num mundo deformado, vazio, num mundo frio e tenebroso. Aquilo que se passara entre Sumire e eu nunca poderia voltar a acontecer (...).
Cada um de nós possui qualquer coisa de especial, que se revela numa determinada altura da nossa vida, e só uma vez (...)"





quarta-feira, 10 de outubro de 2012

inFAMOUS



Um filme muito interessante, embora biográfico.
Bem retratada a época e os diferentes grupos sociais a que uma mesma pessoa pode pertencer.
Interessante ;)

domingo, 7 de outubro de 2012

Lado B...




Em tudo um lado A e um lado B...
Já há uns anos escrevi um texto sobre isso...
Hoje também encontrei um lado B de ter, de repente, tantos alunos novos...
Já tinha saudade de preparar fichas de trabalho, ensinar e ver progredir num ritmo entusiasmante...
Só hoje me dei conta de que me habituei ao ritmo inconstante e à não progressão de tal forma que já não me lembrava de como é bom ensinar coisas novas, de formas diferentes, criar desafios...
Este foi hoje o meu lado B.
O meu lado A de hoje... nem vale a pena falar ;)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Nas Nuvens...





"PORQUE A VIDA É MELHOR COM COMPANHIA."



Para tentar afastar o tédio vi este filme do qual já tinha lido várias opiniões favoráveis. Não achei especialmente interessante. Muito filosófico e profundo, talvez esperasse uma produção mais grandiosa. Mas não deixa de ser uma história de visa no mínimo original, da qual resulta a frase destacada. 

Se nos disserem muitas vezes talvez possa passar a ser verdade ;)

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Porque na maioria das vezes não ficaram as boas memórias...



Ontem alguém me dizia que os 33 são o início da introspecção...
Quase que me apetecia bater-lhe!!!
Como sempre fui muito precoce, os meus anos de introspecção já se acumulam e pedi em voz alta que os 33 fossem o início de outra fase qualquer.

Mas a verdade é que seja por feitio, defeito, idade ou favorecida pela conjuntura pessoal e profissional tenho pensado muito sobre o passado, sobre o futuro numa tentativa de levar  a bom porto cada dia, muitas vezes com alguma dificuldade.

Acho que penso mais e vivo cada vez menos. Ou então revivo muitas vezes o que já vivi numa busca ingrata de um futuro diferente, mas igualmente meu.

Sempre tive esta sensação de que algo me espera, algo de demasiado grandioso para que possa reconhecer ou alcançar sem para tal estar preparada. Sinto a vida e as experiências que ela nos coloca diariamente como uma aprendizagem, como uma aquisição de cenários, hipóteses, sentimentos, reações.

Muito não é fácil de digerir, mas o fácil nunca ensina nada e eu própria faço de "bruxa má" para as pessoas que quero ajudar a serem o que eu vejo que elas podem ser.

Inevitavelmente o facto de estar sozinha ontem (mas não só, felizmente :)) fez-me pensar em tudo o que mudou ao longo do tempo. O que pensava e queria há dez anos atrás. Quem era. Quem queria ser.

É um sorriso e algumas lágrimas que me acompanham neste retrocesso. Tenho ao mesmo tempo saudade e simpatia pela pessoa mais ingénua e aventureira que era e dos sonhos simples a que aspirava. Não estava nem perto de imaginar-me onde ou como sou hoje.

Nada me fez adivinhar as histórias tristes, nem as felizes.
No meio de uma família grande nunca me imaginei tanto tempo sozinha.
No meio de tantas fraquezas nunca me imaginei tão independente.
Não imaginei que o trabalho me trouxesse tanto calor, nem tantos sorrisos e gargalhadas.
Não me imaginei a olhar para as pessoas sem acreditar que têm algo bom para me mostrar.
Nunca pensei compreender letra a letra os poemas e as cartas de amor não correspondido, nem dizer que os homens são todos iguais (sorry, mas é o que parece:( )
Não sabia que ia pôr tudo em causa, descobrir um novo mundo atrás da porta de casa de cada um, pensar em vários cenários para ser mais feliz.
Não sabia que sofria do síndrome de Cinderela até perceber que finalmente o deixei ficar para trás.

domingo, 30 de setembro de 2012

Que serviço? Que escola? Que futuro?



Em tempo de crise é ainda mais difícil pensar no futuro dos jovens de hoje.

Torna-se difícil elaborar currículos ou abordá-los de forma verdadeiramente funcional.

Fica sempre aquela dúvida sobre o que escolher: ensinar pelo valor do conhecimento, ensinar o que é suposto, o que é socialmente reconhecido ou preparar os jovens para um futuro que se adivinha difícil e obrigatoriamente diferente.

Embora me inclua neste grupo, acho que as instituições de ensino são pouco arrojadas no serviço que prestam à população. São, habitualmente, aquele tipo de instituição que tal como a Igreja (e perdoem-me a dura comparação) se agarram às crenças, ao modo de fazer "de sempre" e àquilo que "vem nos livros".

Sem desvalorizar o interesse dos estudos teóricos e dos estudos de caso que "vêm nos livros", as teses sobre a educação e afins e a experiência de quem está há muitos anos no terreno, a verdade é que a Escola há anos que está desajustada da realidade. E há anos que deixou de ser útil para ser apenas obrigatória.

Salvam-se sempre pelo privilégio das relações pessoais e sociais e pelas competências que desenvolvem nestas matérias, mas em termos de conhecimentos continuam presas às velhas rotinas.

Para começar a aquisição de manuais escolares caríssimos e cada vez mais caros à medida que se avança na escolaridade. Como professora de 1.º Ciclo continuo a defender (desde que comecei a trabalhar) que a compra de manuais escolares está ultrapassada e é totalmente obsoleta, uma vez que no referido ciclo se pretende um ensino contextualizado e diferenciado que se guie pelo Currículo Nacional (muitas vezes não respeitado por esses manuais escolares que são alegadamente escolhidos pelos professores, alegadamente sem pressões por parte do executivo).
Para tal, deve usar-se a experiência específica dos alunos que temos à frente (ou ao lado). O ensino que se pretende não  é uma simples "transmissão de conhecimentos" e os alunos não nos chegam como" tábuas rasas" (conceitos repetidos à exaustão há mais de uma década e que ainda não conseguiram ser apreendidos por muitos adultos no pleno exercício das suas funções). 

Nos outros ciclos continuo a não entender o porquê de não se adquirir livros que possam ser emprestados aos alunos ano após ano. O mais habitual é não serem usados para escrever. Mais uma vez, uma questão de interesses instalados. E sim, também sei que existem livros que gostamos de guardar e outros que usamos como "bíblias", mas são poucos e deve ser dada  liberdade ao aluno para escolher se quer ou não adquirir o livro e não tornar esta aquisição como premissa para se frequentar determinada disciplina/cadeira/ ano. 
Mais ainda, as "bíblias" que compramos ao preço de ouro ficam desatualizadas ao fim de alguns anos, muito graças à instabilidade da nossa política educacional, mas também e cada vez mais devido à facilidade da circulação de informação.

Para além da aquisição destes manuais, a má qualidade do ensino agrava-se com a utilização "sagrada" dos mesmos. Pais, famílias, por favor, sejam mais críticos em relação ao que fazem os vossos "meninos" na escola. Quem faz uma ficha de cada manual por dia, quem nunca sai à rua, quem não vem sujo de pó, lama, tinta, massa, não está a ter na Escola as oportunidades de aprendizagem a que tem direito.

E não fiquem felizes quando já não há necessidade de os obrigar a vestir o fato de treino duas vezes por semana, ou quando a professora já não pede os guaches, as plasticinas, os cadernos de papel cavalinho, as flautas, as caricas, os pacotes de cereais, o algodão, o frasquinho, o feijão, as garrafas de água, as pilhas... Não fiquem relaxados pela responsabilidade que vos foi retirada e não pensem que é bom que a professora tenha mais tempo para ensinar o que "realmente interessa" e não vos faça gastar dinheiro com materiais.

Pensem que o que "realmente" interessa é viver, experimentar, ter acesso aos materiais, às artes, aos museus, aos jardins, ao tempo para aprender a ser "gente", a usar a terra, o barro. A analisar o que fazem os adultos, quando o fazem, porque o fazem.

Porque não faz nenhum sentido ter trinta adolescentes enfiados numa sala dia após dia durante nove meses e nunca ter oportunidade para descer a rua e ir ver o museu com os quadros daquela época ou corrente artística, sem se poder ir visitar uma fábrica, um ponto de reciclagem, uma oficina... enfim...

Para quando uma escola que não se separe da vida que todos nós vivemos cá fora?
 Para quando uma sociedade que saiba dar valor ao que é importante, que apoie os que se preocupam com a qualidade do serviço?

Fotografia- Kelle Hampton

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

METADE DO CÉU

As mulheres aguentam metade do céu.

Provérbio Chinês



Por acaso o primeiro contato que tive com esta obra foi na televisão. Num daqueles programas da tarde cheios de tudo e mais alguma coisa, num dos meus dias de recuperação da cirurgia aos olhos.

Fiquei logo super interessada com a descrição das tradutoras portuguesas. 
Apontei o nome no meu telemóvel (como sempre faço quando algo me chama muito a atenção e não quero esquecer) e um dia quando alguém me disse que ia à Feira do Livro falei sobre ele.

Apesar de a minha sugestão não ter sido "em cheio", eu adorei o livro. É claro, despretensioso, sem tabus, sem meias histórias e meias verdades. Relata-nos situações que não conhecíamos de todo (pelo menos no meu caso), mas não é um livro derrotista. 

É um livro de esperança, de análise, de enquadramento histórico e social. É mais do que um pedido de ajuda, é uma orientação para quem quer ajudar. 

Apesar de se referir maioritariamente a mulheres e à sua indiscutível desvantagem no mundo dos "Homens", também aborda o crescimento como um todo, que parte de uma ou mais mulheres mas que ajuda toda a comunidade.

Reforça vezes sem conta o papel fundamental da educação na resolução de conflitos e impasses, especialmente nas áreas de economia e religião. 

Talvez os nossos governantes devessem ler este livro também.

Recomendo. Eu adorei e por isso deixo aqui um excerto para abrir o apetite! ;)

"É este o poder da Educação. Estudos sucessivos têm demonstrado que educar raparigas é uma das maneiras mais eficazes de combater a pobreza. Muitas vezes, a escolaridade é também uma condição para que as raparigas e as mulheres se insurjam contra a injustiça e para que as mulheres se integrem na economia. Enquanto as mulheres não souberem ler e contar, é difícil criarem empresas ou contribuírem significativamente para a economia dos seus países.
Infelizmente, é bastante difícil analisar o impacto da educação das raparigas em termos estatísticos. (...)
Uma vez feitas todas as advertências (...) Curiosamente, sabemos de muitas mulheres com educação que conseguiram arranjar emprego ou criar empresas e transformar as suas vidas e as dos que o rodeavam. Em termos mais amplos, é consensual que a prosperidade que a Ásia Oriental registou nas últimas décadas se deve em parte ao facto de proporcionar educação às mulheres e integrá-las na mão-de-obra, o que não se pode dizer da Índia ou da África.
(...)
Muitas vezes, os americanos partem do princípio que a maneira de aumentar a educação é construir escolas, e em certas zonas isto é necessário. (...) Construir escolas é caro, e não é possível verificar se os professores fazem o seu trabalho. (...)
Uma das maneiras mais eficazes de aumentar a assiduidade é desparasitar os alunos (...)
Outra maneira eficaz de atrair mais alunas é ensiná-las a lidar com a menstruação (...)
Outra maneira extremamente simples de promover a educação das raparigas é iodar o sal.(...)
Outra estratégia inteligente para fomentar a educação das raparigas é o suborno (ninguém usa este termo, mas vai dar ao mesmo). (...)Os pobres recebem somas em dinheiro em troca de manterem os filhos na escola, os vacinarem, de os levarem a clínicas para serem submetidos a checkups e de assistirem a palestras sobre educação sanitária.
(...)"
in Metade do Céu 


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Quanto vale um sorriso?


A Colgate e a Operação Nariz Vermelho
 estão juntas na missão de fazer 
sorrir as crianças hospitalizadas. 
Ao carregar uma fotografia com o seu sorriso ou
ao votar na sua fotografia favorita
 ajuda a acumular sorrisos no contador.
 Por cada 80 sorrisos, uma criança recebe uma visita.da

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Monólogos (2)...

Tal como a grande maioria das mulheres adultas é-me solicitado que cumpra uma variedade de tarefas multidisciplinares nos vários contextos e nos vários momentos do dia.

Tal como a maioria das mulheres acho que tenho capacidade para responder a tudo o que me é pedido e a tudo aquilo que eu julgo que me é pedido.

No fim do dia nem sempre estou feliz com o meu desempenho. Acho que podia ter feito mais e pesam-me as tarefa das imensas listas que faço de "coisas para fazer" que simplesmente não fiz por cansaço e preguiça.

Prometo a mim própria melhorar no dia seguinte, na semana seguinte, no mês que virá.
Sei que tenho a obrigação de fazer mais que a maioria porque tenho mais tempo que a maioria. Encontro em cada esquina passatempos intelectualmente interessantes e desafios motivadores.

Na maioria das horas de almoço percebo que o balanço continua pouco positivo. Questiono-me se não serei demasiado preguiçosa ou demasiado ambiciosa. Afinal para cumprir horários já bem basta no trabalho.

Como ando em "inícios" resolvi apontar tudo o que queria fazer numa só agenda, com uma página A5 para cada dia, com intervalos de 30 minutos entre os agendamentos...
Descobri em poucos dias que seria impossível fazer nas catorze horas que destinei para me ocupar com algo mais do que não fazer nada cumprir com todas as tarefas que me designei.
Hum... hora de rever prioridades?

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Monólogos (1)...

Não gosto nada, mas mesmo nada de ficar sempre com os pés no ar quando me sento numa cadeira que não dá para regular a altura. O ser baixa tem várias desvantagens: as roupas são feitas para altas, as arrumações das cozinhas são feitas para altas e pelos vistos o resto do mobiliário também. Mas aqui o verdadeiro problema é que se torna muito desconfortável e cansativo fazendo com que 10% do meu cérebro esteja ocupado a pensar numa cadeira mais confortável.  :P

domingo, 16 de setembro de 2012

Repetir....


Tenho-me interrogado vezes sem conta sobre se as relações não terão, na grande maioria dos casos, um tempo contado?

Quanto tempo dura o que leva duas pessoas a estar juntas? Quanto tempo pode durar a atração, a paixão, o interesse?

O que é preciso fazer, dizer ou pensar para que não exista algures no tempo outro ser, que embora sendo igual, se afigure melhor?

Que tipo de cedências ou investidas devem ser tomadas para que não se junte mais uma história às histórias de sofrimento quase gratuito que se repetem na vida da maioria das pessoas?

Que substitutos, que upgrades previnem que outros venham a ocupar o lugar que já foi nosso ou que outros ocupem em nós o lugar que já foi só de alguém?

Qual de nós pode verdadeiramente saber o que vem depois? Que irracionalidade é esta que nos impele a desejar uma situação que nenhum dos dois pode verdadeiramente controlar?

Que inimigos devemos combater? A rotina? o crescimento? o tempo? 

Ou será estes retóricos inimigos eufemizam também o egoísmo, a falta de responsabilidade, a falta de capacidade de lutar e a indescritível falta de carácter.

Independentemente de tudo o que possa estar por trás deste fracasso quase generalizado, o que se verifica é que o que é supostamente correto e saudável é reunir os cacos, fingir que se acredita e FAZER TUDO DE NOVO.

Nota: Esta letra "mexe" com os meus nervos por não ser apenas a letra inventada para uma música...

sábado, 15 de setembro de 2012

Monólogos...

Ainda não consegui perceber e é uma coisa que não me irritando profundamente me incomoda porque é que toda a gente acha que o melhor sítio para colocar a secretária é contra a parede. Bloqueia-me o pensamento este corte ao que os meus olhos avistam, desgosto de estar de costas para o mundo (nem que esse mundo seja uma simples sala de estar vazia) e fico com mais vontade de me ir sentar à janela a ler um bom livro.
Deve ser esta a razão porque me custa sempre tanto vir até à secretária em tardes de sol como esta...
Fica a dica: virem as secretárias para o mundo, sim?!?!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Pinceis de maquiagem...

 

Os pincéis de maquiagem são um dos instrumentos essenciais quando pretendemos maquilhar-nos a nós próprias, mas nem sempre recebem a atenção que merecem.

Existem pincéis de várias qualidades e a qualidade destes influencia tanto no resultado final como influencia a qualidade dos mesmos na pintura de uma tela ou trabalho. Para que os pincéis de maquiagem cumpram a sua função devem ser macios e não devem deixar soltar pêlos. 

Apesar de não serem baratos existem pincéis muito duradouros, por isso talvez valha a pena investir. Eu tenho pincéis que custaram à volta de dez euros (preço arredondado para cima) e que me duram há mais de seis ou sete anos.


Cada formato de pincel tem uma função específica que deve ser conhecida antes da sua utilização. Para quem recentemente começou a maquilhar-se talvez seja melhor optar por um pincel largo para aplicar o blush e um pincel pequeno e com esponja arredondada para aplicar a sombra. A pouco e pouco poderá ir adquirindo outros formatos de pincéis para aplicar a sombra na parte superior da pálpebra ou junto às pestanas e ir usufruindo e experimentando os vários tamanhos.


Também são frequentes as dúvidas sobre como e quando lavar os pincéis. As regras mandam lavar os pincéis todas as semanas. Na verdade eu não lavo muito os meus porque tenho já uma boa colecção deles e uso-os quase sempre com o mesmo produto, ou seja, para cada sombra um pincel, um para cada blush, uma esponjinha para cada base. Existem muitos produtos no mercado que trazem na embalagem pincéis para aplicar o produto.

Tenho os meus pincéis melhores num estojo separado da maquilhagem e fechado para não apanharem pó. No final de cada utilização costumo passá-los pelas costas das mãos para tirar o máximo de produto possível (sem pressionar) e isso ajuda a que se mantenham limpos.

Quando é mesmo necessário lavá-los podem ser lavados com produtos específicos à venda na loja de cosméticos ou deixados de molho com água quente e um pouco de sabonete neutro. Passado uns minutos retirar o excesso de água passando a mão de cima para baixo para retirar o excesso de água. Deixar secar natural e horizontalmente.
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