quinta-feira, 31 de maio de 2012

Os maridos das outras...



Onde é que eu já ouvi esta conversa?

terça-feira, 29 de maio de 2012

My litle brother has autism

Achei tão amoroso e cativante. Tinha que partilhar...

domingo, 27 de maio de 2012

Os Outros...


Mais um livro desconcertante, de tão parecido com tudo o que pensamos todos os dias...
Muitas vezes as organização das palavras não cria um acontecimento compreensível, tudo acontece de forma confusa, como habitualmente nos nossos dias.
Tudo rasa o absurdo, como se a única sequência que facilmente nos é apresentada é a do normal decorrer do dia e da noite e dos dias...
De qualquer forma é daqueles livros que depois de lidos "aparecem" em inúmeras situações do nosso dia a dia ou das nossas conversas

Deixo apenas um cheirinho...

" Augusta e Jo eram como homens. Tinham uma força, a força de se imporem, de imporem medo - tinham virilidade. Virilidade!... Na verdade era vergonhoso que as mulheres quando queriam libertar-se dos homens e serem fortes por si mesmas só observavam a maneira como os homens eram fortes e copiavam isso. Não haveria uma segunda forma de se ser forte, uma maneira feminil? Mary tinha a certeza de que deveria haver. E daí talvez não. Talvez as mulheres nunca venham a ser fortes e feminis ao mesmo tempo. Talvez as mulheres nunca venham a ter força suficiente para tal."

" São vagabundos porque não têm dinheiro. Não têm dinheiro porque não querem vender nada, que é quase o que toda a gente faz. Tenho a certeza que vende alguma coisa, não é? Eu sei que vendo. Porque é que eles não o fazem? Os vagabundos só não querem vender o que os outros vendem. Eles não querem é vender o seu tempo.
Vender tempo, tempo vendido: este é o nosso negócio."

sexta-feira, 25 de maio de 2012

"Entre nós há química..."



" A análise dos neurónios  indica que o fenómeno "apaixonar-se" é constituído  por uma série de reacções químicas que se produzem no cérebro e provocam reacções mentais e físicas. (...)
O principal produto químico que, quando nos apaixonamos, nos dá esta sensação de transporte físico é conhecido pelas iniciais PEA (...) e podemos encontrá-lo no... chocolate. (...) acelera o ritmo cardíaco, faz transpirar as mãos, dilata as pupilas e origina um nó no estômago.(...)
Quando eles se beijam, o cérebro faz uma rápida análise química das salivas de cada um dos dois parceiros e toma uma decisão sobre as compatibilidades genéticas respectivas. (...)
Todas estas reacções químicas positivas explicam por que está demonstrado que, quando estão apaixonadas, as pessoas têm melhor saúde e são menos susceptíveis de contrair doenças do que as que não o estão. Estar apaixonado é, em geral, bom para a saúde."



Texto in "Porque é que os homens nunca ouvem nada e as mulheres não sabem ler os mapas de estradas" de Allan e Barbara Pease
Foto in A CUP OF JO

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Delicadeza...

Se os produtos de maquilhagem copiam a natureza, porque não pode a roupa interior copiar os tons da maquilhagem???

O nome é sonante e os tons são apaixonantes. Todos eles. Tenho pena de não ter encontrado uma foto com todos os tons, mas são todos muito suaves, diferentes e a malha é fininha e super confortável.



Conversa de café à hora de almoço

Mulher 1: Pois, mas eu sou muito esquisita com as cores. Só uso branco ou preto.

Mulher 2: Eu gosto de quase todas as cores. Tem é que ser liso. Quando é para ser branco uso bege e se for para ser preto pode ser o cinza ou o castanho, ou aqueles toupeiras que se usam agora. É para não ser tão extremista ;)



domingo, 20 de maio de 2012

A Pele Que Há Em Mim...



A vida escorre por mim devagar.
Os dias, aos quais, calmamente, se seguem as noites.
As noites que cada vez parecem maiores.
As voltas na cama, as insónias, os pesadelos.
Por mais agitada que a vida profissional seja, há sempre uma hora no dia em que se torna muito difícil não pensar em nós, no que esperámos, no que sonhámos.
Por menos que se dê passagem ao pesadelo, por mais que esteja entranhado em nós que um dia (talvez) seja diferente, as pequenas desilusões mantêm o espírito inquieto.
Sei que não existe um caminho mais fácil para viver com a consciência tranquila, sem enganar ninguém, sei que não existem soluções simples para o ser complexo que descobri em mim.
Descobri com o tempo que o tempo não faz mais do que correr e que tudo o resto que lhe atribuímos é fruto do nosso esforço, da nossa inconstância, do nosso mudar.
Descubro-me diferente de outros tempos, descubro no passado histórias que temo voltarem a repetir-se.
Novamente sinto-me a mudar.
Quebrei com custo as pedras da gruta onde me prenderam por anos ou onde me deixei esconder.
Continuo sem certexas das razões, dos motivos, das justificações.
Isso também não me interessa, sempre quis seguir em frente.
Em muitas das pedras me magoei de novo, rasguei a pele das cicatrizes mal curadas e descobri infecções que não sabia existir.
Em tudo o que vivi recolhi algo.
Percebo que o mundo que conheci não era o mundo que tinha construído em mim.
Infelizmente o mundo que descobri desiludiu-me.
E depois de tanto esforço para abrir frechas para o sol, volto a proteger-me.
Já não quero estar exposta ao calor abrasador do sol, ao encanto irresistível de uma sombra verde ou ao apelo excitante da imensidão do mar.
Dou por mim a fechar de novo as janelas demasiado rasgadas que abri para o mundo.
Já não quero participar.
Quero ver de dentro para fora.
Quero ver o efeito das rajadas de vento protegida no meu calor.
Quero observar as tempestades de areia protegida sob o meu tecto. 
Deixei de lado o espírito aventureiro e a vontade de arriscar.
Descobri o que queria e vivi tudo o que no momento conseguiria suportar, mas mais perdida me encontro no meio destes seres em quem não posso confiar.
Párp e já não sinto nenhum carinho especial por nenhum dos caminhos a seguir.
Cansei-me de caminhar sozinha, de observar sozinha a beleza das flores ou a delicadeza das águas paradas de um pântano.
Não encontrei nos meus trilhos quem me soubesse acompanhar.
Quero voltar ao lugar seguro do qual me libertei.
Já não quero deixar-me levar pelas hipóteses.
Fico.
Assim.
Tentando desenhar vasos de cerâmica colorida onde colocarei quando assim o achar algodão doce de onde possam florescer ramos de estrelas recheadas de sonhos que sinto ter o direito de viver.
Um dia.
Outro dia.
Depois.

T.
14/07/2006

 Esta é a pele que sempre há-de existir em mim, quer percorra a parte superior do ciclo ou a inferior. Marcas invisíveis que espero conseguir reconhecer sempre. Que nada se perca, que nada deixe de ter importância. Que tudo o que se repete, me traga sempre pedaços de pele que saiba reconhecer como meus e só meus.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Shake It Out...



Arrepiante :)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Preço do Amanhã



Ora aqui está um dois em um que funciona na perfeição

Um filme cheio de ação, com uma simples história de amor e com um argumento que analisado se pode tornar muito muito profundo, como a pertinência do título o demonstra.

Que faria cada um de nós se o nosso tempo fosse contado ao segundo e se tivéssemos que estar constantemente a olhar para os segundos do relógio?

Um ponto para a beleza dos protagonistas, um ponto para a originalidade dos vestuários.

Giro para ver a mais do que um....

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Maria Madalena - volume II - livro


Revelou ser uma história muito diferente do primeiro volume.
Pelo que percebi não há muitos registos sobre Maria Madalena e a autora teve até dificuldade em provar de que os registos que se referiam a Maria de Magdala se referissem a Maria Madalena.
Independentemente da verdade de toda esta história, foi uma leitura muito interessante, onde se encadearam muitas das histórias que me lembro de ter ouvido quando era mais pequena, de forma a que estas fossem contextualizadas e por isso mesmo mais credíveis.
Eu gostei e deixo aqui a sugestão :)







publicações relacionadas:

Maria Madalena - volume I - livro em arte para que te quero; livros
Maria Madalena - filme  em arte para que te quero; filmes

sábado, 12 de maio de 2012

Make-a-Wish

wish


Esta fundação celebra, em Portugal, o seu 32º aniversário, a realizar sonhos a crianças e jovens que lutam contra uma doença grave.


Quando ouvi falar dela e imaginei aquilo que pode proporcionar fiquei espantada por alguém ter conseguido pôr em prática aquilo que todos nós já quisémos fazer pelo menos uma vez por dia.


E assim se distribuem os sonhos, se mantém concretamente a esperança, se realiza o que parece impossível, se produz felicidade, se potencia a saúde!


A ideologia presente nesta fundação é fantástica e faz tanto sentido (na minha opinião) que fiquei surpreendida com a sua pequena visibilidade em Portugal.


Tinha que partilhar!!!
 Visitem a página quanto mais não seja para dar mais rosa às vossas vidas e quem sabe se alguém não se sente inspirado!!!

http://www.makeawish.pt/

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Traz as flores em ti...

                                                                    

Gosto mesmo desta nova tendência para a estação que teima em não chegar.
Não só nos motivos florais do vestuário, calçado ou acessórios.

As coleções mais conceituadas decidiram renovar as suas linhas mais discretas, apimentando-as com as cores das flores. Os rosas são um pouco mais escuros, os laranjas mais salmão, os verdes mais amarelados... enfim, as cores misturam-se como se misturam nas pétalas das flores.

Este nova era cromática está disponível em blush, verniz, baton e claro está, sombras. Está na hora de se renovar.

Esteja ou não Primavera lá fora, leve as flores nas suas unhas...


Foto 1 in chicoutletshopping Foto 2 in sabetudo Foto 3 in mundodastribos

sábado, 5 de maio de 2012

Com os olhos te saboreio...



 

Já é sabido que a minha relação pela culinária é ligeiramente gélida. Não gosto de cozinhar, não tenho propriamente "mão" para pratos complicados, nem a paciência para seguir receitas.

Mas gosto muito de experimentar coisas novas, de comer de forma responsável (cometendo excessos com a consciência de que o estou a fazer) e de preparar as refeições rapidamente.

Por isso, nunca pretendi com esta etiqueta igualar-me aos imensos e interessantes blogs de culinária que já existem. No máximo, posso dar-vos algumas dicas e chamar a atenção para uma ou outra receita que eu tenha experimentado.Não esperem por muitas, claro está.

Queria era salientar a importância dos aspetos que rodeiam a nossa alimentação.
Como o  "empratamento", ou seja, da forma como se apresentam os pratos e as refeições.
Para mim, este sempre foi um aspeto muito importante. 

Desde que me lembro de ser gente, que não há pratos esmurrados, copos riscados ou talheres tortos na mesa lá de casa. As toalhas de pano trocavam-se sempre que tivessem uma marca e os tachos não vinham para a mesa.

Às vezes é-me difícil ignorar alguns destes pormenores quando como fora de casa. Com hábito tudo se consegue, mas não me agrada. Transmite desleixo e falta de respeito pela importância que tem a hora de refeição.

Mesmo agora que não partilho as minhas refeições com ninguém continuo a ter esses cuidados, porque se revelam tão calorosos como uma boa dose de mousse de chocolate. 

Já disse isto algumas vezes mas o envolvente pode ser tão importante como a confeção dos alimentos.

Assim, se a dieta não permite excessos em produtos deliciosos e pesados, opte por um prato colorido e use a imaginação. Prometo que funciona!

 1.ª Foto in Nosso Planeta Saúde - mousse de ervas finas com cereja
 2.º Foto in bebe.abril.com.br - enroladinhos de fiambre de aves e pepino com mostarda light

quinta-feira, 3 de maio de 2012

O quarto de Jack



Mais uma agradável surpresa.

Quando ouvia a publicidade de um canal de televisão portuguesa (que eu sinceramente não sei qual é) que tem "O Livro do Mês", sobre este livro fiquei sempre com a sensação de que se tratava de um livro escrito por uma criança com o síndrome de autismo. 

Na altura achei interessante, até porque já li algumas coisas escritas por pessoas com autismo, ou por pessoas que lidam diariamente com ele e acho sempre os relatos muito perspicazes e divertidos. No entanto, não foi comprar o livro e a ideia passou, tal como passam tantas que não consigo apontar na minha lista.

Até que um dia, uma das minhas parceiras de leitura (aquela que me empresta os livros que lê e vice-versa) me falou sobre ele, disse que era mesmo bom e me emprestou.

Como andava a ler outro livro, emprestei-o primeiro a outra parceira de leitura que o leu em dois dias e mo entregou com o comentário: "Lê só quando tiveres tempo para o ler do princípio ao fim, que eu parei uma vez para dormir e depois passei o dia seguinte impressionada com a história, até poder lê-lo novamente."

Sim, o livro não tem assim tantas páginas e eu até gosto quando as história que leio em livros ou vejo em filmes me acompanha durante alguns dias. Mas depois de começar a ler o livro é que eu percebi o que ela queria dizer. É uma história impressionante, contada pela voz inocente de um rapaz de 5 anos, inserido num contexto, no mínimo assustador.

A primeira parte do livro é apaixonante e a segunda extremamente pertinente e detalhada.

Sem querer desmerecer o feito de tão brilhante história fiquei apenas com pena de que tudo o que se seguiu ao início da segunda parte tenha sido retratado de forma tão breve e ligeiramente apressada. A história é tão enredada e original que teria sido perfeito uma descrição mais pormenorizada.


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