quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Amor sem Fim



Perfeito para uma tarde de preguiça, mas não tão simples como o trailer indica...

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Feliz Natal 2014

Mirror by Jake



Esta coisa do natal não é para mim um assunto arrumado. 
Por um lado gosto muito do natal: gosto da festa, das cores, até gosto do frio e dia para dia percebo que a maioria das pessoas é um pouco mais tolerante, mais generosa, mais atenta ao vizinho do lado...

Por outro lado passo quase toda a época natalícia em stress... ele é a peça escolar, ele é música, ele é cenário, ele é figurinos, ele é convite, ele é presentes, ele é angariações, ele é decorações, ele é adventos aqui, ali e lá em casa também, ele é avaliações, ele é férias para alguns e trabalho redobrado para outros, ele é espalhar a mensagem de amor e tentar contornar o consumismo exagerado, ele é dor nos pés dos dias de trabalho intenso, ele é dor de cabeça do barulho das atividades coletivas, ele é comer mal, ele é ter pouca vontade para ir a lojas fazer as comprar essenciais...

Só quase no fim, é que o Natal é mesmo natal para mim... 
Só no dia em que chego a casa dos meus pais, onde estão sempre uns sete ou oito presentes ainda à minha espera para embrulhar (faz parte da tradição familiar eu, de uma maneira ou de outra, acabar a embrulhar presentes no último dia), onde já tudo está mais ou menos pronto e eu, juntamente, com um sobrinho e uma irmã lá vou decidindo a decoração da mesa de jantar... só aí é que é natal para mim.

Sei que é frase batida, mas para mim o Natal é só isto. A família, o estarmos juntos, o organizarmos o tempo e as vontades para passarmos um bom serão, com um doce aqui, um licor acolá, um jogo ou outro, muitas lembranças pequeninas, e algumas mensagens de natal que nos recordam o quanto ainda estamos ligados uns aos outros, muitos sorrisos, muitas gargalhadas, alguns amuos, algumas birras e alguns distraídos com a televisão, o computador ou simplesmente o sono.

Lá em casa não é obrigatório esperar pela meia noite, não é obrigatório comer isto ou aquilo e os presentes embora nunca caibam todos debaixo da árvore de natal não são mais do que um pretexto para um jogo ou outro. O que importa lá em casa é o cuidado que se tem com o outro, a atenção que se prestou durante o ano e a promessa implícita de estarmos lá sempre uns para os outros. O que queremos lá em casa é passar à nova geração de maneira simples, natural e divertida, o que nos foi passado a nós: a alegria e o amor que nos une.

Por isso para mim o natal começa tarde e quando todos já entraram no espírito eu ainda não lhe sinto o aroma. O meu advento começa quando faço as malas e começo a viagem para casa. Só aí vou cantarolando feliz, só aí me preencho de bondade, generosidade, calma e paz. Só nesse momento é que, para mim, começa verdadeiramente o Natal.




A todos os que me lêem, desejo um natal tão especial e único como o meu :)

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

A Grande Vitória



Inspirador e desafiante como uma história da vida real pode ser.

" se você lutar pelos seus sonhos, você vai alcançar no entretanto aquilo que precisa, mesmo que nunca chegue a conseguir aquilo que definiu conscientemente ser o seu sonho."

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Confia em mim



Para que não faltem filmes para todos os gostos :)
Eu até gostei e acho uma história bastante provável (infelizmente).

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

No Anexo



Só quem, como eu, tem esta verdadeira paixão por livros é que pode entender a intensidade da felicidade que sinto quando, no meio de tantos livros que leio, me passa pela mão, uma história, que me prende de tal modo a atenção que nem a necessidade de dormir consegue apagar, levando-os comigo nos sonhos, nas tarefas diárias, nas conversas com os outros, na vida...

Foi o caso. Estou feliz. 

Iniciada a leitura, propositadamente, 
numa sexta à noite, 
no sábado à noite estavam lidas as 284 páginas que compõem o livro.

Tal como o subtítulo prometia "a incrível história do rapaz que amou Anne Frank", imaginada por uma leitora do mesmo diário, conhecedora depois de muitos relatos e fatos reais.

Não deixando de ter a incontornável humanidade e beleza de todas as histórias desta época histórica é muito verosímil e apaixonante, principalmente para quem também leu o "Diário de Anne Frank" e conhece a sua história.

Bastante surpreendente é também o relato feito pela personagem do que (imagina a autora) poderia ter acontecido após terem sido denunciados estes judeus que se escondiam no que Anne Frank decidiu designar de Anexo. Surpreendente pelo horror dos atos praticados e das privações vividas, mas principalmente pela influência que a contagiante personalidade de Anne poderia ter tido nos que, ainda que a contragosto, conviveram com ela.

Muito bonito. Mais um trabalho muito interessante e bem feito e que nos faz pensar na influência que temos e recebemos dos outros quando estamos distraídos com os problemas da vida e em como podem ser únicos os momentos, que num momento (passo a redundância) nos pareceram tão banais.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Comovente...



Muito interessante ver a forma como as coisas se passam atrás das câmaras de televisão. Baseado numa história verídica e por isso mesmo pondo a nu muito do que ainda o senso comum prefere não ver toca questões de fundo como a liberdade de amar, de exteriorizar ou não o que se sente, de querer ou não combater pelos nossos direitos.
Recomendo e peço desculpa pelo trailer sem legendas, mas os trailers legendados não mostram tanto do filme como este. Ah! Almas sensíveis ou homofóbicas: passem este filme, talvez não estejam ainda preparados para ver :)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Os transparentes


Com já várias vezes referi, a escolha dos livros que leio é mais feita pelo acaso do que por qualquer outro motivo. Leio os livros que me chegam às mãos, que encontro nas estantes das outras pessoas, nas caixas arrumadas na garagem ou no sótão de alguém. Quando compro livros, adoro títulos, que na maioria das vezes descarto quando leio o resumo. Ou então abro os livros numa página qualquer e, se gostar do estilo de escrita, se me parecer fácil e de ritmo rápido compro.

Este livro foi mesmo um feliz acaso. Um fim de semana destes fui jantar, também por um acaso, a casa de uma tia e, enquanto fazia "sala" antes do jantar este livro, desta cor vermelho sangue chamou-me a atenção. O título chamou-me a atenção, embora só muito mais tarde viesse a perceber-lhe o significado. A capa adorei, embora também só depois de ler o livro lhe tenha percebido a lógica.

Logo após a primeira leitura (para aí umas trinta páginas) estava encantada pela frescura da escrita, pela crítica divertida, pelo trabalho de autor que se percebia nos pormenores e pela diferença no tema (não tenho por hábito ler livros sobre Luanda, como devem imaginar). Foi nesse momento que fui ler a biografia do autor e fiquei surpreendida por ainda não ter ouvido falar dele, pois parece muito talentoso, prolífero e valorizado.

O livro continuei a lê-lo com imenso prazer. A diversão e a crítica social embrulham-se inesperadamente em histórias do dia a dia e nas variáveis das relações familiares e de vizinhança. Tudo no que são, para mim, personagens singulares e incrivelmente desenhadas de modo a dar-nos a sensação de estar a passar pela rua e a ver este prédio e a ouvir estes murmúrios.
Enfim só lendo!


Deixo uma das passagens que mais me fez lembrar Portugal:
"... 
o que nalguns países é um lar, composto por uma determinada combinação de objetos e possibilidades, em outro pode não ser bem assim, uma vez que, humanamente, nos mais variados continentes, é a força do hábito que dita as circunstâncias que cada cidadão acata como aceitáveis, coletivamente insuportáveis ou democraticamente justas
(...)
-é preciso ter algum cuidado com aquilo que se designa por progresso-dizia o Esquerdista (...)
(...)
- há que ler nas entrelinhas, meus amigos... tá todo o mundo distraído e convencido de que vai encontrar petróleo no seu próprio quintal... mas eu não ando a dormir, ando a beber, mas não ando a dormir...
(...)
- Há controvérsia, meus amigos... nas primeiras entrevistas ele falou dos cuidados, dos riscos, das potenciais consequências, agora já ninguém o ouve... o sistema já deve ter dado um jeito, agora é só falar nas vantagens, já inauguraram a nova empresa de distribuição das águas... onde é que já se viu!... águas privatizadas...
- mas não é só a distribuição, para controlar melhor os canos e tal?
- acordem, homens... qual distribuição?! então e o estado agora precisa que alguém do setor privado distribua a água? e nós ficamos calados, não é assim? o estado admite " eu não posso distribuir a água com qualidade, mas este senhor, que até já tem o nome tão Cristalino, ele sim, pode! a partir de agora a água será bem distribuída, bem purificada! viva a privatização da água!" mas onde é que já se viu?
- também não é preciso ficar assim, homem...
- durmam... - dizia o Esquerdista com ar irónico e triste e, desapontado, e sério - durmam enquanto vos enfiam o dedo no cu sem aparar as unhas... durmam enquanto vos anestesiam com doses de suposta modernidade!, é carros lindos, é internetes que nem funcionam, é marginal nova com prédios construídos em areias dragadas sem pedir licença à Kianda, é furar o corpo da cidade sem querer ouvir os outros que já furaram o corpo da cidade deles, onde não deu certo... ouçam bem, dorminhocos, lá não deu certo, e aqui, porque somos estúpidos, cegos e coniventes, isto é, porque somos globalmente corruptos, aqui a cidade vai ser furada, a água vai ser privatizada, o petróleo vai ser sugado sob as nossas casas, os nossos narizes, e as nossas dignidades... enquanto os políticos fingem que são políticos... enquanto o povo dorme...
um silêncio bruto (...) foi apenas quebrado pelo som de quatro ou cinco homens a fazerem aquilo que lhes pareceu que era o que restava a ser feito, sorver ruidosamente as suas cervejas, olhar para longe sem olhar para os olhos dos outros, coçar a cabeça e o peito (...)
(...)"

sábado, 29 de novembro de 2014

Vi por aí...

desconhecido

"if you love me with all of your heart
I'll make you a star in my univers
You dont have to go to work
You spend everyday shining 
your light my way"

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Rascunhos #4

Rachel Baran

Não quero sentir-me gelar de cada vez que as minhas mãos desenham no meu corpo os mesmo caminhos que antes me fariam escorrer para ti, em ti, por ti.

Não quero recordar a forma rude como me beijas os lábios quando me queres.

Quero senti-lo apenas e não ter a imagem mental dos pormenores para recordar.

Quero voltar a querer-te na inebriante sensação de ter a mente de férias e só o núcleo do meu corpo comandar.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Um conto do destino



Encantado, Mágico.
Uma história incrível, bonita, cheia de esperança, de cuidado, de amor e mimo.
Não é uma história real, é uma história de amor, de vários tipos de amor.
Para quem se quer emocionar :)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Promessa

Quem conhece a autora sabe o que esperar do livro. Eu também sabia e, às vezes é mesmo preciso deixar-nos levar por estas histórias encantadas para contrabalançar as histórias reais :)
Recomendo o livro, para quem gosta de romances e pelas questões habituais: o enredo é apaixonante, as personagens bem construídas e cheias de estrutura interior, facetas, questões interiores. São histórias que nos transportam, que nos fazem viajar no tempo e no espaço.

Recomendo-o também pela prespetiva histórica: o impacto da I Guerra Mundial na Europa. Através das personagens, a autora dá-nos um vislumbre dos campos de batalha e dos hospitais de campanha, das lutas pessoais dos combatentes e das famílias que de uma hora para a outra deixam de ter homens para lhes provir o sustento, da frustação dos que voltam feridos e das famílias que os recebem. 
Assim, à volta de quatro ou cinco personagens tão singulares como populares e semelhantes a muitas outras se percebe até os pontos positivos desta guerra.


sábado, 22 de novembro de 2014

"Perder a hora..."

Raymond Mcbride

Já por várias vezes as pessoas invejaram a liberdade que se depreende que têm as pessoas que vivem uma vida "individual" como eu...

Sempre entendi esta saudável inveja, mas na verdade sempre tentei manter-me mais ou menos nos mesmos condicionalismos de horários que as pessoas com família, numa idiota esperança de que tal me mantivesse com uma vida equilibrada e não tão desviante como parecem ser todas as vidas dos que vivem muito tempo sozinhos.

De fato, cada vez mais percebo que viver sozinha trouxe irremediavelmente alguns hábitos que serão difíceis de manter quando estiver mais acompanhada. Por isso mais hábito, menos hábito achei que não me ia matar.

Após alguns noites mal dormidas, decidi desligar-me do relógio e durante dois dias guiei-me só pelo que o meu corpo me pediu.
Descobri que as horas em que durmo melhor não são as mais convencionais, que como menos se não souber o tempo que passou e que se produz muito mais e com mais criatividade quando nos permitimos a esta extravagância.

Assim, nos fins de semana em que puder, vou simplesmente deixar o relógio na caixinha...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Homens de negócios

O elenco e o argumento tinham tudo para fazer um bom filme, um bom balanço entre as oportunidades que a vida nos dá e o que fazemos com elas, para nos levar a reavaliar o que é importante, o que fica quando tudo se parece perder.
Tinha tudo para ser e é. Um bom filme, um bom argumento, uma boa história com lição moral no final.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O silêncio das almas...

 





"O silêncio das almas" fala desses dias em que o mundo cai sobre as nossas costas sem que o possamos mais suster; esse mundo onde o silêncio e o amanhã são almas gémeas que acabam por sacrificar tudo o que ficou por trás, tudo o que foi bom, tudo o que deixou de ser, hoje, aqui e agora.



Encontrado nuns caixote num dos lugares onde ficaram as minhas coisas quando parti, mereceu uma (re)leitura que se revelou deliciosa.
Simples, verdadeiro, cru, perfeito!
 Continua a merecer a minha admiração.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Do carinho de outono...

Regina Leah

Que fim de semana sopimpa que eu tive...
Tal calmo, tão zen, tão produtivo, tão saborosa, tão descontraído e reconfortante....
Fiz algumas das minhas coisas preferidas: li muito, ouvi música, bebi chás deliciosos...
Fiz algumas das coisas que me serenam mais o espírito: levei a cabo arrumações que achei que devo fazer, cozinhei como se fosse uma adulta :P, preparei documentos para as aulas da semana...
Fiz algumas das coisas que mais me faz em sorrir: convidei para lanchar comigo umas meninas muito simpáticas (uma delas com menos de um ano, que estava muito animada), preparei muitas mensagens aqui para o meu Alma (de)mente, dormi até tarde...
Fiz tanta coisa. Sinto que aproveitei todos os pedacinhos.
Estou feliz comigo mesma ;)

domingo, 16 de novembro de 2014

Aceite o desafio...




marta

O desafio da Marta do blog "do it while you're young" consistia em responder às suas cinco perguntas e nomear cinco blogues para participarem na brincadeira, respondendo a outras cinco perguntas criadas por mim.
Assim, resposta às questões da Marta:

Hugo por Marta Filipa Costa1) Se o Andy Warhof tem razão - In the future, everyone will be worl-famous for 15 minutes- o que farias com os teus 15 minutos?
Bom, espero que Andy Warhof tenha razão e principalmente que esse "futuro" ainda me contenha. Se realmente tivesse 15 minutos de atenção de todo o mundo para mim, aproveitaria para dizer ao mundo aquilo que vou dizendo individualmente às pessoas- que é preciso PENSAR, ENVOLVER-SE, PARTICIPAR. Que não basta ir vivendo a vida, deixando que a vida passe. O futuro, o país e as pessoas precisam da nossa vontade, empreendorismo e entrega para melhorar, para crescer e para serem mais felizes. 
Acho que era isso! Tentaria convencer as pessoas a abrandar o ritmo e a acumulação de bens e a dedicarem-se mais à análise do que acontece e a tentar modificar o que está errado. Muito miss este meu desejo, mas é sincero :)








2) Qual foi o teu sonho mais estranho?
A minha primeira resposta a 
esta pergunta é sei lá! 
desconhecidoNa verdade não me lembro especificamente de nenhum. Tenho muitos pesadelos. Desde menininha que tenho períodos com muitos pesadelos cheios de monstros, perseguições, fugas, facas, portas fechadas, escuridão e a sensação de aflição e medo, mas não me lembro de nenhum em particular. Lembro-me de já ter sonhado duas ou três vezes, em dez ou mais anos, com um homem na janela do meu quarto. Um homem que sorri para mim, embora eu esteja aterrorizada com a sua presença. É sempre um homem mais velho, com ar de quem traz boas notícias. Uma vez até sonhei que trazia consigo um balão vermelho com a forma de um coração que entrou pelo quarto. Apesar do seu ar, eu estou sempre cheia de medo que ele entre e só quero chamar alguém que me ajude, mas (como sabem aqueles que têm pesadelos) quando queremos gritar não nos sai som nenhum e é uma verdadeira aflição.

3) Se pudesses trocar de vida com alguém por um dia, com quem seria?
Não estou nada convencida que a vida dos outros seja melhor que a minha. É certo que há vidas aparentemente mais fáceis do que outras, mas acho que essa avaliação depende muito mais dos critérios de quem está a ver do que da verdade. 
Acredito que todos transportamos os nossos segredos e travamos as nossas batalhas e, neste ponto de vista, não quereria trocar com ninguém.
Por outro lado, gosto muito de conhecer pessoas, conhecê-las de verdade, conhecer a sua vida, as opções que tomam, os princípios que as norteiam, as suas preocupações, os seus sonhos. 
Digo muitas vezes que gostava de ser muitas para poder experimentar várias vidas, vários caminhos. Assim gostaria de trocar um dia com a vida de qualquer um: com um homem para os perceber melhor, com uma freira, com uma pessoa muito rica, com uma pessoa muito pobre, com uma pessoa muito velha, com alguém dos séculos em que se viviam em castelos enorme, ou seja... com qualquer um.

4) Qual é a tua memória mais querida?
avóFelizmente tenha uma magnífica memória e tive uma infância recheada de momentos ternurentos, bonitos e cheios de traquinices como se espera de uma boa infância. Tenho boas memórias de outros tempos, mas consigo identificar a minha infância como o período onde as memórias são mais queridas. 
O difícil é escolher uma ou algumas até. Lembro-me da minha avó a ensinar-me a limpar a cozinha depois do almoço quando ainda nem andava na escola, lembro-me de brincar a lavar roupa no tanque, de jogar com o meu primo Ricardo no meio da lama, lembro-me do jogo do ovo aos domingos à tarde com as minhas irmãs, os meus primos e os miúdos todos da rua, lembro-me do meu pai pintar a cerca da "casa nova" e de fazer um jardim, lembro-me dos piqueniques e dos passeios de carro com a minha família, lembro-me das bolas de berlim, do sumol e dos pacotes de sugus (sempre um a dividir pelas três), lembro-me das braseiras da casa da minha avó, do sótão onde viveu a minha tia, lembro-me dos natais em que cada uma de nós recebia um brinquedo e era mesmo Natal, lembro-me de tocar à campainha da "casa assombrada" e fugir com os meus colegas da escola, lembro-me de ir apanhar amoras com a minha avó, lembro-me de ter torcido o pé a saltar ao pé-coxinho em cima da cama, lembro-me de gravar cassetes, lembro-me dos vestidos de princesa no Carnaval, lembro-me de adorar pulseiras e levar todas as que podia para a escola, lembro-me que a minha professora primária me deixava a escrever histórias durante a primeira parte das aulas de segunda feira,... e podia continuar assim... porque me lembro de muitas muitas coisas, de muitas muitas traquinices.

5) Se pudesses ter um super poder qual seria?
Olha aqui está uma escolha muito dificil... Podia ser o super poder de espelho, Ou seja, sempre que eu visse alguém a ser injusto, incorreto, insensível, antipático com alguém usaria o poder do espelho. A pessoa que praticasse a "maldade" sentiria o desconforto da pessoa a quem provocou essa "maldade". Talvez assim as pessoas se compreendessem melhor e cuidassem melhor umas das outras.

Marta Filipa Costa

 Os meus nomeados:
1- Marta para devolver o mimo :)
2- Ana Martins de Ana Martins
3- Bagaço Amarelo de não compreendo as mulheres
4- Zita de create... explore...love.
5- Guida de ArteMaria

As minhas cinco questões (bem... que dificil):
1- Como defenirias a felicidade?
2- Dos cinco sentidos, qual terias mais dificuldade em perder? Porquê?
3- Qual é o segredo mais pequeno, aquele que mesmo sendo insignificante não contas a ninguém?
4- Completa a frase: "Não poderia viver sem ..."
5- Que recorde do Guiness World Records gostarias de deter?





sábado, 15 de novembro de 2014

Dos hábitos estranhos...

15110242858_f300499a39_c
                                                                                                                foto: Marta Filipa Costa



Ler todo o sábado de manhã

                             Beber chá morno à refeição

                                                             Ver as séries por temporadas e não por episódios

Ouvir música de manhã                              
    
                                                                                   Usar pulseiras 

                Ocupar só as duas prateleiras mais baixas dos armários 


                                                 Pensar na arrumação para desarrumar o mínimo possível

     Comer puré de maçã

     Gostar de legumes 


                                         Comer salada como habitualmente se comem gelados 
                                                      (sentada no sofá a ver filmes)

Dormir de luz acesa

                                             Acordar com luz do sol
                                    
                                                                                    colecionar objetos com história



             

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Seeking Justice



Mais um argumento do qual é fácil gostar e com o qual não é dificil identificarmo-nos

"Cuidado com o que prometes" é a frase que todos já ouvimos, mas que é  levada ao extremo neste filme,

Um filme comercial, mas que me agradou

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O Amor

Martin Neuhof 




Lá no fundo existe sempre em nós a esperança, inconfessável ou nem tanto, de que um dia iremos perceber um propósito, algo bom, entre a tristeza e a dor que sentimos num determinado momento.

Talvez porque nos ensinaram assim, talvez por ser uma ideia por demais repetida nos ideais de auto-ajuda ou simplesmente porque nos ajuda a suportar uma situação dolorosa na qual não nos imaginámos estar. O que é certo é que, num ou noutro momento, com mais ou menos fé, todos preferimos acreditar que tudo o que estamos a passar faz parte de um projeto distorcido e sórdido que nos ajudará a alcançar a felicidade.

Há uns tempos, dei por mim a sorrir. Sorria ao descobrir que, ao contrário da maioria das pessoas com quem me vou cruzando, sei que o amor se pode revestir de mais do que acertos, acomodações, gostares suaves e pacíficos.
Talvez o amor possa ser também só isso, não sei. Mas sei que o amor pode ser mais.

Sei que o amor pode ser tudo, que pode ser um pote de contradições atirado a um mar em revolta sob um céu em tempestade e que, ainda assim, nos surpreende com uma plenitude de alma e uma boa vontade para com a vida que nenhum outro sentimento (pelo menos por mim conhecido) pode dar.

Só dias depois me apercebi que isto foi o que de bom sobrou: a lembrança nítida da sensação de absoluta felicidade,uma sensação que quase se tornava palpável à pele do meu corpo, tal era a forma como preenchia o espaço, o ar, o tempo e a energia de cada momento.


Não importa, na lembrança simpática que tenho desta sensação, se foi tudo ilusão ou mentira. Não importa nada do que se passou para além do que senti, pensei ou sonhei em mim, dentro de mim, para mim.

Finalmente sei dizer que nunca importou. Sei dizê-lo sentindo-o como a única verdade que vivi. Sei dizê-lo como se de um prémio se tratasse.

A ilusão vivi-a eu. A dificuldade em aceitar a realidade veio mais da tristeza que senti em perder o fabuloso sonho que tinha construído e da plenitude da entrega de mim mesma à situação, do que propriamente de algo que se referisse especificamente a alguém .

Daí, ao contrário do que alguns pensam, não espero encontrar a repetição de uma pessoa, de um modo de estar ou de uma história. Não espero nada. 
Sei que o que vale realmente a pena, chega, assim inesperada e incompreensivelmente e que nada podemos, nem devemos fazer para o apressar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O Fio da Navalha

Desde 2000 na minha prateleira, adquirido por mim por sugestão de um amigo que o julgou do meu agrado, nunca o tinha conseguido ler.

Já andava perdido no meio dos livros que não gosto ou não pretendia ler, quando este verão decidi dar-lhe uma outra hipótese.

Afinal os gostos apuraram-se e alteram-se e este livro tem críticas fantásticas de várias gerações. Os impressionados falam da procura do sentido da vida e da felicidade que são, por si só, temas bastante pertinentes.

Eu, infelizmente,  não o consegui ler. Não lhe achei fio condutor, interesse ou reconheci facilidade de leitura ou capacidade para me prender. Teoricamente tinha tudo para me agradar, mas não conseguiu.

Ainda assim, achei que merecia espaço nas minhas considerações e fica como sugestão de um livro lido e adorado por muitos.

A ausência de imagem deve-se simplesmente ao fato de não ter conseguido encontrar nenhuma ;)

sábado, 8 de novembro de 2014

Esperançosamente, de volta ;)


David UzochuKwu



Esperançosamente, porque ainda não estou confiante de conseguir voltar a encaixar este tempo de reflexão no meu dia a dia, embora espere que sim ;)



Na verdade, embora tenha saudades de escrever, não tenho sentido necessidade deste espaço.

A vida, curiosa e surpreendente como sempre, vai-se alterando e enfiando em percursos mais ou menos inesperados e absorventes.


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mudam-se as temperaturas, a claridade das horas, as perspetivas, as prioridades.

O tempo, com o seu incrível poder curativo, remenda-nos, facilita-nos a superação, recria-nos de e devolve-nos ao equilíbrio frágil de estar bem com o que nos vão oferecendo.


O processo de recuperação de algo que não nos fez bem ou nos fez muito mal é assim como que feito em camadas, que se vão sobrepondo silenciosamente, deixando cair as outras que já não fazem sentido. Fica a sensação de uma proteção vinda do mesmo "lugar" de onde veio o acaso que nos despedaçou.




Fica em mim (e em muitas almas que vou descobrindo no que leio) esta sensação de ter sido colocada em rotação, mas ter caído, apesar de tudo, exatamente onde tinha que estar.

Olho para o hoje dos outros, para o ontem de mim mesma, para os antigos projetos de um futuro risonho, e entre um sorriso e uma lágrima, penso que, embora diferente do que imaginei, este é o presente que me cabe, é o que devo aprender a aceitar.


Resignam-se assim as almas inquietas numa espécie de conformidade racional e esperança idílica de que um dia entre todos os outros, tudo passe a fazer mais sentido....

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Provocar a diferença...



Para se provocar a verdadeira diferença há que sujar as mãos 
e não ter medo de ficar com lama na roupa. 
Mesmo que no fim as alterações não pareçam valer o esforço para as conseguir, 
se ele for completo deixa-nos a alma leve e a consciência tranquila.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Sucesso

" Sucesso... parece estar conectado com a ação. 
As pessoas de sucesso estão sempre em movimento. 
Eles cometem erros, mas eles não desistem."
 Conrad Hilton

A este propósito lembrei-me de uma entrevista que vi sobre o livro "Mentes de Combate" de Dulce Pires e Bruno Santos.
Este livro pretende explicar como sair vencedor no combate e na vida, abordando questões como: de que matéria é feito um guerreiro? Como se chega a campeão? As dicas, as histórias, as ferramentas, os segredos de como sair vencedor. Princípios de combate que são princípios de vida.
Parece-me muito interessante!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Sacudir poeira

Não tenho escrito muito.
Não tenho muito tempo.
Falta-me a energia e a minha relação com o computador tem estes momentos de frieza em que nem o quero ver, quanto mais aproximar-me dele.
Tenho passado muitos momentos em silêncio. Não aquele silêncio de não ter com quem conversar, mas o silêncio mental. Aquele em que rejeito os estímulos externos: os livros, a música, a televisão...
Às vezes consigo até desligar os pensamentos: os novos projetos, as ideias para o trabalho, os afazeres domésticos.
Tenho sacudido de mim muita poeira.
A vida como um ciclo tem sido isto: acumular experiências, tomar posição sobre as consequências, incorporar atitudes, temer, perder, sofrer e depois, num qualquer momento, deixar entrar a luz, separar a poeira do essencial, largar.
Assim, como se de um processo fácil se tratasse: confrontar-me com as grandes verdades da vida e sentir a aceitação cair em mim levemente, como um véu.
Não a aceitação resignada, mas a suave sensação de não ter que ter sido de outra maneira.
Porque não esta maneira? Porque não este caminho?
Um dia destes, uma amiga disse-me que quando está muito triste lembra-se que é só um momento e que no dia seguinte já não vai sentir-se tão mal. Espantei-me com a clareza deste discurso, pois eu própria já tinha chegado à conclusão que num mesmo conjunto de circunstâncias nos podemos sentir muito tristes ou muito contentes e que tudo depende, essencialmente, do nosso olhar sobre a situação. Ao longo da vida, nem todos nos colocamos as mesmas questões, nem todos temos as mesmas circunstâncias, os mesmos percalços, o mesmo grau de curiosidade ou insatisfação. Estas questões internas são diferentes em cada um de nós e moldam-nos de forma divergente.
Desconfio, no entanto, que ao longo da história da humanidade as inquietações e as reflexões se repitam de forma intemporal. Pelo menos é o que acontece com muitas das minhas. Encontro conforto e semelhança nos locais mais improváveis e tenho cada vez mais dificuldade em compreender os comportamentos dos meus pares.
Isso torna-me esquisita e socialmente incapacitada. Eu sei.
Evito partilhar a minha opinião e tento contrariar esta ideia de aborrecimento que instantaneamente se agrega a maioria dos eventos sociais a que compareço.
Também pode ser da idade. Não sei. Talvez com o tempo perceba.
Fica apenas a partilha de que o silêncio se tornou um companheiro meigo e compreensivo que me coloca muitas vezes um doce sorriso nos lábios.

terça-feira, 2 de setembro de 2014

The right kind of wrong


Não conseguindo encontrar um trailer legendado, não quis deixar de lado esta sugestão tão divertida.
É uma comédia romântica leve, simples, muito divertida e com um ator que alegra a vista ;)
O que se pode pedir mais de um filme para distair deste início de mês tão atribulado?

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Meiga sonoridade...




"Fiz este reggae para você
para nunca mais se esquecer
que eu ainda estou aqui
e que não tem porquê fugir..."

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Dos pormenores, das coerências, da passagem do tempo

2007 2008 20072 20073 20074 20081 20082 20083 20084 20085 20086 20088 200811 200812 200816 200817 200819 200820 200821 2014 20141 20142 20143 20144 20145 20146 20147

Sempre dei muita atenção aos pormenores: ao verniz, ao calçado, ao brilho da pele, ao reflexo do cabelo.
Tenho uma verdadeira fixação por mãos e os pés bonitos também me fascinam. 
Quem lida comigo no dia a dia sabe que não há dia em que não traga pelo menos uma pulseira, sendo que na maioria das vezes trago muito mais ;) 

O que não tinha reparado é que os fotógrafos ou os apaixonados por fotografia que, num momento ou noutro passeiam comigo, também têm a mesma fixação pelos mesmos pormenores em mim ;)

 Aqui, fotos de 2007, 2008, 2013 e 20014 de Marta Filipa Costa... 
...como prova e reconhecimento... 


 Beijos miúda!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Rascunhos #3




“ Ao fim de tantos anos perdoo-te o que fizeste, embora não tenha a certeza se te desculpo o tempo que demoraste a confessar-te e o fato de após tantos anos me teres feito reviver tudo de novo”.


david uzochukwu

Havia demasiada percentagem de improbabilidade naquela relação.
Separavam-os:
doze anos de vida,
três graus académicos, 
cinquenta por cento de ordenado, 
cem quilómetros, 
o casamento de um contra a solteirice de outro,
o filho de um lado e o nenhum do lado de lá, 
a família num núcleo unido de um e o outro com um família separada em pedaços doentios e triste,
a alegria inerente a um, a depressão inerente a outro…

Mas das taxas de impossibilidade se criam as realidades e os dois iniciaram uma relação cheia de pontos profundamente distantes entre os momentos de felicidade e os de discórdia.
Ela tinha-lhe mostrado a doçura da vida, a facilidade, o colorido, a verdade, o iniciar dos projetos, a energia própria dos jovens, a luxúria, o afeto, a atração. 
Ele tinha-lhe dado a conhecer o respeito, a calma, a proteção, a disponibilidade, a maleabilidade, a admiração.
Até que ela se apaixonou por outro, abandonando-o sozinho ao seu desespero sem nunca lhe ter dito o verdadeiro motivo.


david uzochukwu

O remorso fez-me escrever-te.
Pensei muitas vezes ao longo deste anos em pedir-te a desculpa e assumir a verdade do que aconteceu.
Na altura não conhecia a força do verdadeiro amor, tal como não sabia o suficiente da vida para saber que não te amava verdadeiramente. 
Talvez tenha estado próxima de estar apaixonada por ti, mas estes anos mostraram-me que aquilo que me atraía para ti era o eu que se refletia no teu olhar, a fé e admiração que depositavas em mim, a facilidade com que encaixaste na minha vida, nas minhas rotinas, sem fazer mossa, sem tirar pedaço, sem incomodar.
Percebo agora que essa suavidade e pacatez não são bons indícios para uma relação. 
Uma relação forte  dá trabalho, angustia, modifica, acrescenta.
Ainda assim,nunca pretendi fazer-te sofrer, enganar-te, mentir-te, fazer-te mal. 
Mas fiz e tenho consciência da dimensão desse mal. 
Sempre tive e, por esse o motivo nunca consegui dizer-te a verdade,  acabando por te ser emocionalmente tão desleal.
Perdoa-me a fraqueza e a covardia.
Desculpa-me, se puderes. 
Em minha defesa apenas te posso dizer que não sabia que tal poderia acontecer. 
Não sabia que me podia apaixonar, não sabia que existiam emoções que me levariam a pôr a minha palavra em causa.

sábado, 16 de agosto de 2014

Gosto de ouvir...


           Gosto :)

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Correio Armadilhado

            

Velocidade e diversão e uma pitadinha de coração.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Bem!


domingo, 10 de agosto de 2014

Renegados #2



Não é verdade que sou alérgica a gatos.
Sai da minha boca esta mentira que delicadamente inventei enquanto bebo uma chávena de café bem quente e olho o escorrer das gotas da chuva na janela.
Passei boa parte da noite a pensar nisso, sentindo o peso do teu abraço.
A minha mente ocupou-se com as múltiplas formas que teria de me libertar daqui, de fugir de ti…
Podia silenciosamente levantar-me, vestir-me e sair.
Ou podia tomar este pequeno-almoço contigo, nesta manhã chuvosa de domingo e depois desaparecer, sem dar mais notícias.
Podia até, imagina, inventar uma discussão contigo.
Essa ideia pu-la logo de lado por não gostar de discussões e por achar que as mesmas se geram no amor e no interesse e não nesta apatia e desilusão que me consome, agora, sempre que olho para ti.
Ainda assim, não quero dizer-te a verdade.
Não me apetece ter de explicar o que sinto.
Tu não vais entender nada e eu vou respeitar-te ainda menos.
Depois virás com a tradicional conversa de que as mulheres são complicadas ou de que as hormonas devem estar a confundir-me a cabeça.
De forma desanimadora, tenho a certeza que vais fazê-lo, porque é o que todos fazem quando ficam encurralados na mais fria e completa ignorância em relação ao que nos vai na cabeça.
Vou cansar-me de te explicar, vou dizer-te que o que temos não vale o esforço da discussão.
Tu vais, finalmente, acusar-me de duas ou três coisas que entretanto te chegaram ao pensamento. Não porque te tenham verdadeiramente incomodado, mas apenas porque te apercebeste que não me deténs e não és dono de nenhuma parte de mim.
Enfim, como não queria discutir, também não era opção dizer a verdade.
E a noite passou, enquanto eu ainda te olhava, na vã esperança de voltar a sentir algo mais do que a urgência do teu toque.
Agora que estamos aqui, frente a frente, sinto-me sufocar e sei que não posso adiar mais.
Estás silencioso. Não sei se de reação ao meu próprio silêncio ou por não teres, efetivamente, nada a dizer. Talvez, por estes dias, a segunda opção seja a mais plausível.
- Sabes, cheguei à conclusão que sou alérgica a gatos.
E, enquanto digo isto, olho de lado para o Sebastião que parece ter sido espetado por uma faca, como se percebesse a intensidade da mentira que acabava de proferir.
Copyright © T&M
Design by Fearne