quarta-feira, 28 de março de 2012

Cedo o meu lugar...

A primeira vez que ouvi esta música há já vários meses atrás estava no carro. Aliás é nas curtíssimas viagens que faço de casa até ao trabalho que conheço a maioria dos cantores/ músicas que gosto.


Esta não foi excepção. Não sei se foi no final do Outono ou no início do Inverno, mas lembro-me que estava sol e que eu, numa das minhas reduções a 30 Km/h devido ao elevado número de lombas no curto espaço que percorro, dei comigo mais atenta à letra da canção do que propriamente à condução.



Muitas e muitas vezes também pensei eu em ceder aquele que era o meu lugar, sentindo que não reunia em mim as características certas para o ocupar, antes de um dia,sem pensar em nenhuma das razões que invocara anteriormente, em que simplesmente percebi quer nunca tinha sido o meu lugar.

Achei particularmente interessante que um conjunto de palavras tão reduzido e carregado de eufemismos pudesse abarcar tão bem os exasperantes meses de indecisão, de zangas e pazes e os  pensamentos contraditórios que todas as relações nos fazem sentir, tenham elas um ponto final eminente ou não.

E como tudo isto se justifica com o singelo fato de " é que eu gosto muito de ti!", razão que para os envolvidos nunca se revela suficientemente forte mas que para os que estão de fora parece ser a única capaz de justificar desde as mais pequenas idiotices até às mais estranhas loucuras.

Gosto desta letra, gosto desta voz, gosto desta escolha de vocábulos.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Cheirinho a Primavera

Muita perna, muita flor, tons suaves ou fortes, tecidos fluídos ou rígidos, sol, saltos altos e um lindo sorriso...

Estes são os ingredientes das coleções primavera verão 2012.

Uma espreitadela?!
     

 
 por ordem: cortefiel, mango e zara ( 2 últimas fotos)

sábado, 24 de março de 2012

A felicidade exige valentia...


" Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas, não me esqueço de que a minha vida é a maior empresa do mundo, e posso evitar que ela vá à falência.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

 Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da sua própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. 

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. 

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa 

Este é um texto que se repete vezes sem conta na minha mente. De tanto o ler e escrever já o sei de cor. Onde eu estou, ou algo de mim está, estará irremediavelmente este texto. Tão simples, tão clara, tão verdadeiro e espantosamente intemporal...
Perfeito e animador...

quinta-feira, 22 de março de 2012

A Invenção de Hugo Cabret



Obviamente uma das revelações do ano... 

Devo confessar que não estava de todo entusiasmada com este filme, mas fiquei agradavelmente surpreendida. Já tinha visto numa reportagem que seria um novo "Cinema Paraíso" e sem dúvida que há qualquer coisa de maravilhoso, no sentido mais puro da palavra, neste filme.
Fica a minha passagem preferida do filme:

"Imaginava que o mundo inteiro era uma máquina. As máquinas nunca vêm com peças sobressalentes. Vêm sempre com a quantidade certa que precisam. Então entendi que se o mundo fosse uma grande máquina... eu não poderia ser uma peça sobressalente. Eu tinha que estar aqui por uma razão e então você também está aqui por uma razão".

sexta-feira, 16 de março de 2012

Animal Kigdom e Despojos de Inverno

Como (não) é muito visível neste blog, nem todos os filmes que vejo me agradam ou acho de interesse para quem me possa ler e por isso normalmente não os recomendo. 
Estes vão ser excepções a esta regra por considerar que há um evidente trabalho de criação para que o filme seja realista e alternativo aos enredos que todos já conhecemos.

 
Assim pontos fortes deste filme: realismo dos cenários, realismo na interações ou na falta delas nas relações humanas que nos habituámos a ver retratadas com muitos mais diálogos e explicações e a  quebra de clichés: o bem não vence, os bons dão a mão aos maus e eles continuam a preferir ser maus; nem sempre o mal é justificado com grandes recompensas.
Pontos que desfavorecem o filme: o desenrolar da história/ acontecimentos é incrivelmente lento, as cenas não prendem o espetador, não há um ponto alto. É entediante e mesmo para os espetadores teimosos como eu não há a esperar um grande acrescento com este visionamento.
Fica no entanto a referência em nome do prémio recebido.




E aqui mais um exemplo. Adorei o título. Pensei logo num drama fantástico, mas... não recomendo.
Os motivos são quase os mesmos que no anterior. Numa clara tentativa de desconstruir o nosso habitual prévio pensamento sobre o desenrolar da história, não me conseguiu convencer a ser mais do que isso. É um drama, sim, de uma parte da sociedade humana que não posso dizer se é ou não bem retratada por ser tão particular e me ser totalmente desconhecida. Um filme que choca pela crueldade e pelo horror das personagens no seu aspeto e na sua forma de comportar.
E em mim ficou apenas isso. Aquela sensação de estranheza quando e vê um documentário sobre um qualquer bairro problemático, sobre os vários tipos de máfia ou qualquer coisa assim, no mínimo... desviante!

segunda-feira, 12 de março de 2012

Falar às crianças sobre crianças especiais...

http://lagartavirapupa.wordpress.com/2012/03/01/o-que-ensinar-a-seus-filhos-sobre-criancas-especiais/

Não consegui partilhar de outra forma, mas acho que vale MESMO a pena copiar o endereço e pesquisar este post. 

Achei super bem conseguido, simples, verdadeiro, adequado e tocante...

Fica a minha dica, agora é a tua vez de sensibilizar a tua bolhinha de contatos...

sábado, 10 de março de 2012

Um para mim, um para ti e muitos para quem quiser aparecer...




 Em homenagem a todos os que têm uma adoração por calçado...
Acho que tem um para cada uma de nós, para cada ocasião, para cada conjunto...
Em vez de uma descrição das tendências que não têm nada especialmente inovador acho que o vídeo é mais elucidativo...

Infelizmente algumas fotografias não têm grande glamour artístico, o que não favorece o calçado em demonstração, mas... tentem ignorar esse fato ;)


















terça-feira, 6 de março de 2012

Preferia não ter vivido....





Há uns tempos atrás ouvi através de ti esta canção que deixaste "cair"como retrato do que se passou entre nós.
Na altura fiquei comovida pelo que se perdeu, já sem preocupações em perceber quais poderiam ser as tuas intenções ao dar-me este "sinal"...
Não muito tempo depois percebi o porquê distorcido que sempre acompanhou todas as tuas ações e por isso nunca mais ouvi esta canção para não me recordar do que poderia ter sido e não foi, para não me deixar de novo levar por esta capacidade alargada em construir cenários, pensamentos, emoções em ti, que julgo agora nunca teres sentido.
Mas devo concordar que a letra é impressionante pela forma como se cola ao que se passou e ao que eu poderei ter provocado quando, em último recurso, simplesmente saí, deixando o silêncio e o quarto vazio...
Ou não. Talvez não tenha sido assim tão dificil suportar a minha ausência, preencher o meu quarto e encontrar outras vozes e outras alegrias...
O que é fato é que, tirando os insondáveis sinais que se podem ler de muitas maneiras e que tu jamais te esforçaste em explicar, não houve particular interesse no meu regresso.
E é isto que fica ao ouvir esta música ou ao recordar-me de nós... Um sentimento de injustiça, confusão, mentira e desperdício...
E mesmo que isto possa querer dizer que não sei perder, que não segui em frente e uma data de outras coisas com as quais não queri confrontar-me, posso garantir-te que para mim seria sem dúvida melhor não ter vivido, não ter amado, não ter sofrido, nem que tal significasse nunca te ter tido.
Por isso faço um esforço para te dissociar do que fomos e para te ver como um ser individual que não é apenas aquilo que foi comigo. Procuro estimar-te como um amigo mais ou menos distante com quem consiga conversar sobre nada e que não influencie o meu dia a dia, o meu humor, as minhas vontades...
Procuro justificar todo este sofrimento, vasculhando em ti um ser humano melhor do que aquele que conseguiste ser comigo, algo que faça equilibrar os pratos da balança e que, de uma forma ou de outra, faça valer a pena ter-te conhecido...

sábado, 3 de março de 2012

Chá ou Tisanas?


marta filipa

Tenho que confessar que esta nossa mania de complicar tudo por vezes me cansa. Isto de ter palavras específicas oara tudo onde os conceitos se interligam e muitas vezes se confundem não faz muito sentido. Porque não podemos simplesmente simplificar?

Mas cá fica a explicação para quem estiver interessado em saber: chá serão os que são feitos das folhas de Camellia Sinensis, que é a base do chá preto e verde. As tisanas ou infusões são feitos a partir de folhas secas de outras plantas.

O chá pode ser tomado com ou sem açucar e/ ou com leite. O chá contém cafeína e antioxidantes, mas também pode prejudicar a retenção de ferro quando tomado às refeições ou logo após as mesmas. Por este motivo o chá não é aconselhável para as crianças. Está provado que o consumo de chá verde pode diminuir a acumulação de gordura abdominal.

As tisanas podem funcionar com fins terapêuticos de acordo com a planta de onde são provenientes.

Quer um quer outros têm, quando bem utilizados, o poder de aquecer o corpo numa tarde ou noite de Inverno ou mimar o coração num dia menos agradável.

Muitos podem ainda ter a vantagem de ter um aroma que por si só pode também ser terapêutico...

Muito importante é realçar que a ingestão de chá e de infusões ou tisanas não substituiu a ingestão de água (pelo menos 1,5l de água por dia). Dito tudo isto...

Venho uma líndíssima chávena de uma infusão de ...

                                                                            ... morangos com champanhe!


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