sexta-feira, 16 de março de 2012

Animal Kigdom e Despojos de Inverno

Como (não) é muito visível neste blog, nem todos os filmes que vejo me agradam ou acho de interesse para quem me possa ler e por isso normalmente não os recomendo. 
Estes vão ser excepções a esta regra por considerar que há um evidente trabalho de criação para que o filme seja realista e alternativo aos enredos que todos já conhecemos.

 
Assim pontos fortes deste filme: realismo dos cenários, realismo na interações ou na falta delas nas relações humanas que nos habituámos a ver retratadas com muitos mais diálogos e explicações e a  quebra de clichés: o bem não vence, os bons dão a mão aos maus e eles continuam a preferir ser maus; nem sempre o mal é justificado com grandes recompensas.
Pontos que desfavorecem o filme: o desenrolar da história/ acontecimentos é incrivelmente lento, as cenas não prendem o espetador, não há um ponto alto. É entediante e mesmo para os espetadores teimosos como eu não há a esperar um grande acrescento com este visionamento.
Fica no entanto a referência em nome do prémio recebido.




E aqui mais um exemplo. Adorei o título. Pensei logo num drama fantástico, mas... não recomendo.
Os motivos são quase os mesmos que no anterior. Numa clara tentativa de desconstruir o nosso habitual prévio pensamento sobre o desenrolar da história, não me conseguiu convencer a ser mais do que isso. É um drama, sim, de uma parte da sociedade humana que não posso dizer se é ou não bem retratada por ser tão particular e me ser totalmente desconhecida. Um filme que choca pela crueldade e pelo horror das personagens no seu aspeto e na sua forma de comportar.
E em mim ficou apenas isso. Aquela sensação de estranheza quando e vê um documentário sobre um qualquer bairro problemático, sobre os vários tipos de máfia ou qualquer coisa assim, no mínimo... desviante!
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