sábado, 18 de abril de 2015

Empurra a vida se ela não rebola!



Tal como prometido, a música que mais recentemente passei para a minha lista matinal.
Um pouco de doce, de calmaria e uma mensagem que tão profundamente partilho.

Também eu não aceito a derrota e prefiro cair do que viver sempre com medo.

Por coincidência, no fim de semana também vi num filme que a única coisa mais forte que o medo é a esperança.
Foi curioso por ter ter pensado mais ou menos isso durante a semana anterior.

Que tenho medo, que tenho sempre medo.
Que sofro fisicamente o perseguir das minhas vontades, mas que quando formulo o sonho ou a vontade não penso nisso.
A esperança em mim é sempre muito mais forte que o medo.

Foi uma característica minha da qual só me apercebi esta semana e que até me surpreendeu. 
Aliás, estas duas últimas semanas não têm sido mais do que surpreendentes revelações sobre mim e sobre o que os outros pensam sobre mim. 
Nunca pensei em mim ou me visualizei como alguém que luta pelo que quer.
Talvez as pessoas que efetivamente lutam não cheguem a pensar nisso.
 E ao refletir sobre isso apercebi-me que é uma das características que mais me impressiona nos outros.

Talvez esses outros tenham, afinal, tanto medo como eu.
E eu, tal como esses eles que eu admiro,
posso até cair, mas ninguém me pode acusar de me deixar vencer.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

E agora?



Na verdade não há por aí muitas coisas que me façam arrepiar. Ou se calhar até há, mas não as que habitualmente chamam a atenção aos outros ou pelo menos não aquelas que a maioria dos outros partilha comigo.

Já uma ou duas vezes me apercebi que uma das minhas mais produtivas fontes de inspiração é a música. Gosto de ouvir música enquanto ando aqui por casa nas tarefas domésticas e nos cuidados do corpo (juro que às vezes até me custa ter que ir tomar banho porque vou ficar sem música). Como não é nenhuma novidade a música (com letra ou sem ela) levam-me para o mesmo mundo para onde me levam os livros e os filmes que vejo - para a minha imparável mente . mas ao contrário destes o trabalho não está todo feito. Gosto de fazer o processo inverso de quem compõe uma letra ou escreve a letra da canção. gosto de lhes imaginar histórias, personagens, contextos.

As canções têm um efeito muito físico em mim (como em muitas outras pessoas) e essas sensações levam-me a criar os textos mais inesperados e a desenvolver ideias que nunca antes tinha pensado. Funcionam para mim como pessoas inteligentes com quem falar ( quem não tem cão caça com gato ;)

A maioria das vezes não tenho tempo para realmente escrever as ideias que tenho e por incrível que pareça há muitas muitas que me esqueço como se nunca as tivesse tido. Também é verdade que quase nunca partilho as canções de que mais gosto, porque gosto muito muito, mas por muito pouco tempo. Isto dos arrepios na pele é coisa muito passageira.

Vou tentar, no entanto, partilhar mais esta tão incrível forma de arte, por ser isso mesmo, algo que faz  faz com que sinta o meu próprio sangue correr. E se isso não merece uma partilha, o que merecerá.

Dito isto fica este exemplo, já não muito recente, mas foi o que me veio à cabeça como pensei no que partilhar.
Espero que gostem!


segunda-feira, 13 de abril de 2015

Resumos


Não podia deixar de partilhar. É um blog que sigo há alguns anos e onde tenho encontrado muitas reflexões interessantes, muitas "conversas" hilariantes, muitos retratos de gente "estranha", mas essencialmente muita vida e muita verdade.

O link abaixo é tão simples que é espantoso. Leiam! Vão gostar!

http://naocompreendoasmulheres.blogspot.pt/2015/04/respostas-perguntas-inexistentes-300.html

sábado, 11 de abril de 2015

Voos de Borboleta



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Voos de borboletas em caixa de azul céu 
presos, amarrados, derrotados. 

Caixa de suave redondo e ternurento rosa, 
espaço onde cabem todo e qualquer sonho que ganhe asas no rasto brilhante do singelo voo…

Sorriso de suave rosa, 
seda onde quase sente os contornos das fadas que a pequena caixinha guarda em si. 

Escorre pelo cordão de ouro frio, 
o dedo fino da deusa 
que se amarra à preciosidade da fantasia 
de sentir a carícia que não existe.

Imagina-a nos contornos que desenha
na imensidão do tecido que não se enrugará.
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