quarta-feira, 15 de abril de 2015

E agora?



Na verdade não há por aí muitas coisas que me façam arrepiar. Ou se calhar até há, mas não as que habitualmente chamam a atenção aos outros ou pelo menos não aquelas que a maioria dos outros partilha comigo.

Já uma ou duas vezes me apercebi que uma das minhas mais produtivas fontes de inspiração é a música. Gosto de ouvir música enquanto ando aqui por casa nas tarefas domésticas e nos cuidados do corpo (juro que às vezes até me custa ter que ir tomar banho porque vou ficar sem música). Como não é nenhuma novidade a música (com letra ou sem ela) levam-me para o mesmo mundo para onde me levam os livros e os filmes que vejo - para a minha imparável mente . mas ao contrário destes o trabalho não está todo feito. Gosto de fazer o processo inverso de quem compõe uma letra ou escreve a letra da canção. gosto de lhes imaginar histórias, personagens, contextos.

As canções têm um efeito muito físico em mim (como em muitas outras pessoas) e essas sensações levam-me a criar os textos mais inesperados e a desenvolver ideias que nunca antes tinha pensado. Funcionam para mim como pessoas inteligentes com quem falar ( quem não tem cão caça com gato ;)

A maioria das vezes não tenho tempo para realmente escrever as ideias que tenho e por incrível que pareça há muitas muitas que me esqueço como se nunca as tivesse tido. Também é verdade que quase nunca partilho as canções de que mais gosto, porque gosto muito muito, mas por muito pouco tempo. Isto dos arrepios na pele é coisa muito passageira.

Vou tentar, no entanto, partilhar mais esta tão incrível forma de arte, por ser isso mesmo, algo que faz  faz com que sinta o meu próprio sangue correr. E se isso não merece uma partilha, o que merecerá.

Dito isto fica este exemplo, já não muito recente, mas foi o que me veio à cabeça como pensei no que partilhar.
Espero que gostem!


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