O sentir um direito inabalável de que a história tivesse tido um desenrolar muito diferente... um final feliz!
Que não ficasse aquela mágoa que se revolve no peito. A angústia, a tristeza que se avoluma de momentos a momentos...
Fica inconfessável a vontade de construir uma memória mais suave que aquela que restou da vivência da realidade e incontornável percepção que dela criamos...
Ser capaz de voltar a encher o peito de sentimentos felizes que não se contenham em nós e que transbordem no brilho dos nossos olhos, apesar da cicatriz mal curada da monotonia da desilusão...
Onde as portas parecem todas trancadas e as janelas há muito deixaram de provocar o apetite de espreitar, de conhecer...
É uma dor que fica na solidão e que não se mostra em público.
Disfarça-se na esperança de que tempo com um final que faça juz ao nosso sofrimento e ao isolamento da nossa dor.
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