segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

HOPE, DREAM, BELIEVE, SMILE!!!


domingo, 25 de fevereiro de 2018

das viagens com o sobrinho mais velho

"o dom nasceu comigo e vacilo é não usar"
"Leopardo ou zebra
me diz: cê quer ser predador ou presa?"
 Haikass - Rap Lord 



"Quero 100% de tudo quem quer 10% é garçom"
"Amor de bandido,
aquilo que dizes que eu tenho contigo,"

"Lúcido louco, artista ou poeta?
Deixo pra visão de quem me interpreta"

"Eu resolvi viver o agora
Foda-se os planos, bora
O tempo é pouco para medir o destino
Comemora
Se eu te perguntar
Se tu quer viver o meu mundo"

"Vivo o momento e o sentimento
Que eu tinha por ti já voou
E eu separei e troquei os momentos 
que tinha pelo momento em que tô" 
1Kilo - Fogo dos nossos planos

sábado, 24 de fevereiro de 2018

O castelo de vidro






TUDO O QUE PROMETE SER!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

STOMP 2018 Lisboa


A NÃO PERDER!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

pequenos gestos que fazem diferença






































dos pequenos gestos,
das alegrias simples,
dos gostos com história,
dos sorrisos renovados no acaso,
da beleza,
da leveza,
da esperança,
da suavidade,
do estar presente estando longe,
do estar atento aparentemente distraído,
do cuidado
do mimo
da gentileza
do saber viver
BEM!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

1300 Taberna



Um espaço cheio de cor e objetos inusitados e interessantes.
Muitos recantos onde demorar o olhar, envolvidos numa atmosfera verdadeiramente confortável e acolhedora, apesar da alargada dimensão.

Não fica nada aquém do esperado pelo seu enquadramento e maravilha quer pela qualidade dos ingredientes quer pelo equilíbrio, e adivinhado cuidado, no menu do início ao fim da refeição.

Nota máxima ao especial tratamento do cliente: cuidado, simples, discreto, oportuno.
Quase como água no deserto.
Perfeito!


fotografia em godiscoverportugal.com

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

O QUE VEMOS QUANDO LEMOS II

                                                                                                                  
                    

"As palavras são eficazes não pelo que transportam com elas, mas pelo seu potencial latente de libertar a experiência acumulada do leitor. As palavras "contém" significados, mas, mais importante, as palavras potenciam o significado..."

domingo, 18 de fevereiro de 2018

das 5 às 7




 A história envolvente de um amor verdadeiro.

sábado, 17 de fevereiro de 2018

Gotas de chuva

Há já algum temo que a presença dela me perturbava de uma forma inexplicável.
Agora, depois de anos de uma convivência platónica em comum.
Quando nos conhecemos tinha havido química, mas embora ela se tivesse mostrado disponível, eu tinha recusado.
Não era o que procurava.
Se calhar esperava que desaparecesse, que mudasse o comportamento alegre e cativante, que concentrasse a sua atenção em procurar o homem certo.
Mas não.
Manteve-se igual.
Não.
Tornou-se ainda mais solta e por isso mais sedutora, se possível. Pareceu esquecer que alguma vez tinha ponderado a hipótese de partilhar algo mais comigo.
Passou a abraçar-me sem demora, a afagar o meu cabelo, a gargalhar quando faço algo que acha ridículo, a desvalorizar os meus avanços.
Já quase não marcamos encontros. Eu estou sempre demasiado cansado e agitado para me lembrar de a convidar e ela tem sempre tantos sítios para onde ir, tantas pessoas para ver.
Aparece, às vezes, por aqui ao fim de dia. A secretária já nem liga a avisar. Se eu estiver livre deixa-a passar livremente e o meu coração acelera de cada vez que vejo o seu vulto passar pela parede de vidro que me separa do corredor.
Ignoro o melhor que posso o fascínio que ela provoca em mim quando a olho e percebo que amante deliciosamente apetecível deve ser. Admiro a postura sincera, interessante e profunda com que preenche as conversas que continuam a surgir espontaneamente durante horas.
Ela tem a capacidade de iluminar o mundo pela forma simples como gere a sua vida sem se tornar banal ou comum.
Hoje sou eu que a espero. Já não a vejo há tanto tempo. Tenho saudades dela.
Finalmente vejo-a passar. Finjo-me ocupado, protegido atrás da secretária do computador, a olhar o ecrã. Não me levanto para a cumprimentar. Não consigo.
Chove lá fora, depreendo pelo cabelo molhado dela. O aroma que se solta dele chega até mim.
Olho-a e sorrio-lhe enquanto aprecio o movimento da respiração ofegante que ela tem devido à corrida até aqui.
Quando se aproxima de mim para me beijar levemente na face, uma gota de chuva desprende-se da parte de trás da orelha e desliza pela pele do pescoço, que eu sei bem ser macia e quente.
É habitual, apresentar-se assim, de pescoço a descoberto, doirado pelo sol de verão que ainda agora terminou, sempre de pele exposta, como que a aguardar uma carícia.
Ela afasta-se rapidamente, enquanto fala fluentemente sobre algo que eu simplesmente não estou a ouvir. Ela perturba-me. Volto a olhar para o ecrã e a movimentar os dedos pelo teclado para me tentar controlar.
Sabia que para além daquela energia apaixonada com que falava também se sentia só. Quando as conversas se estendiam até de madrugada às vezes com algum álcool à mistura, ela confessava que se sentia riste e desiludida com o que ia encontrando pelo mundo.
Devo ter-lhe respondido com monossílabos pouco assertivos ou incoerentes porque se calou, sentou-se no sofá e agarrou uma revista para a qual não olhou. Olhava a janela, distante nos seus pensamentos, enquanto esperava que acabasse o que quer que fosse tão importante que eu estava a fazer. Era quando achava que não a olhava que a podia ver melhor. A névoa do seu olhar, as marcas das lágrimas, a tensão no face.  Gostava de poder explicar-lhe que não lhe respondia nem a olhava porque não sabia como reagir à vontade que sentia de a fazer feliz.
Tinha tanta vontade de conseguir fazê-lo por mais de que uns fugazes momentos, mas sabia que não conseguiria. Não era disponível, não sabia lidar com o que sentia, não gostava de me envolver, tinha outras prioridades. Ela precisava de alguém que fizesse dela o centro do universo, que a ajudasse a suportar os seus pequenos fardos e não a desiludisse. Que recuperasse, dia após dia, aquele brilho cativante de menina que tinha.
Parecia triste e cansada, embora a sua voz estivesse alegre e desprendida. Contra que demónios lutava? Quem a tinha desiludido desta vez? Era possível afagar-lhe o coração, acariciar-lhe o corpo e dizer-lhe com o olhar que era especial? Era possível, não era? Era possível, mesmo por um curto espaço de tempo fazê-la mais feliz, não era?
Levantei-me e ela, mesmo sem olhar para mim, levantou-se também por pensar que íamos sair. Dobrou o tronco para pousar a revista na mesinha e só depois de apercebeu que eu estava tão perto que o meu rosto quase que roçava no dela.
Não compreendeu, mas percebi que continuava a sentir a tentação tal como eu.
Para ela tínhamos passado essa etapa. Éramos amigos, tentou afastar-se.
Foi só quando lhe toquei no braço para a deter que me olhou, confusa.
Lentamente, aproximei os meus lábios dos dela e beijei-a suavemente.
Entre a surpresa dela e a suavidade  dos seus lábios, não sei o que me impressionou mais.
Afastei-me um pouco. Obriguei-me a respirar. Não me olhou, mas também não se afastou.
Abracei-a contra mim e beijei-a, agora mais confiante de que ela não ia reagir mal.
Aproveitei mais os seus lábios e a promessa de entrega contida no seu silêncio.
Ela forçou-me a parar. Soltou-se do meu abraço. Afastou o corpo do meu.
Olhou-me sempre direta e misteriosamente.
Agarrou com as mãos a base do meu rosto, puxou-o mais para perto do seu e de uma forma incrivelmente apaixonada e previsivelmente sedutora, beijou-me como sempre me beijou a partir dali.
Um beijo meigo, perigosamente sedutor e deliciosamente profundo.

T. (10/2004) 

imagem em sapo.pt


sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

MIL RAZÕES


" O sal no afago
o tris de tristeza
o sexo fogo
sem gentileza"

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

Straving


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

In this maze with you


Entra.

Assim.

Como quem é indispensável
para podermos viver.
Como se o nosso ser
só d'Ela se pudesse alimentar.
Se só com Ela
se pudesse manter são.

O Seu sorriso eleva-nos a alturas
das quais, jamais conseguiremos,
em segurança, regressar.
A Sua pele envolve-nos,
numa frágil sensação de conforto,
que nos distrai da malícia,
tão brilhantemente expressa
no hipnotizante brilho
do Seu olhar.

Presos.

Enredados.

Arrastados atrás do Seu magnetismo,
quando nos larga,
nos esquece,
nos abandona
na solidão gélida
do seu silêncio.

Lugar escuro
onde ecoa,
sempre,
irresistível,
marcante e inesquecível,
o som rouco da sua voz
e o tom jocoso,
em que se estará
triunfantemente a rir.

T. (01/2014)

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Newness


A ideia é não repetir os mesmos erros de todos os séculos que ficaram para trás.
A ideia é saber usar a evolução em prol de uma vida mais feliz.
A ideia é desafiar a rotina, os hábitos, as habituais regras sociais.

A certeza foi que não repetir os mesmos erros não implica acertar.
A certeza foi de que não estar limitado, não pertencer a ninguém, não implica necessariamente ser livre.
A certeza foi de que a transparência e a verdade para serem usadas, não precisam necessariamente de ser cruas.

Um filme perturbador e de efeito duradouro, que nos leva através dos possíveis efeitos da frieza, do desapego com que tratamos o nosso corpo e a nossa alma, da velocidade em que vivemos as nossas vidas, da exuberância que procuramos.

Um olhar sobre o valor do amor, do respeito, da confiança, da busca, do entendimento, do tempo, do reajustar, da fidelidade, da lealdade, do sentido de posse.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Class Clowns



" We've been trough this/
 so many times before/
so I took for granted/ 
That you would always know/
 Hey dear, we always said this/ 
for years, we knew there was distance/
when we kissed, at least we can say we tried/ 
that we were just weakened"

Café Amargo

" Tens direito ao meu pensamento, ao meu sangue, à minha vida. És a minha mulher. (...) coloco no escrever, no pronunciar o teu nome toda a minha paixão, toda a ternura, todo o meu fôlego. (..)

Não estás nesta casa, mas estás dentro de mim até ao delírio. Morrer juntos; morrer juntos, sim: para que a nossa felicidade assuste o mundo, para que o mundo saiba onde chegou o nosso amor.

Eu, (...), que duvido de tantas coisas, eu que por pensar demais me tornei incerto e hesitante. Tenho uma certeza, sólida, inabalável, soberba.
(...)aperto-te entre os braços até te sufocar, ergo-te no ar, colo os lábios aos teus lábios, bebo-te a alma, a vida, bebo-te toda.

Há um ângulo do coração, há uma dobra do teu corpo onde não tenha penetrado o meu pensamento, onde não tenha pousado a minha boca?

Vós, senhora, assim como sois, branca, perfumada, elástica, doce, seduziste-me a alma e perturbaste-me a carne irremediavelmente.
 (...) Desejo a tua carne nua contra a minha carne, desejo-te nua para te fazer gritar, para te fazer torcer, para te fazer morrer, para morrer gritando sobre ti, contigo.

Quero a tua boca percebes? Tu não queres sugar a minha vida? É para ti  tutano dos meus ossos até à última gota.(...)

Não estou apaixonado por ti, eu vivo de ti...




sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Entrelaços

" Raro encontrar alguém que raramente faz questionar 
Se encontrar alguém na minha idade é fantasia
Tem vezes que parece que ela já viveu tantas versões
Das histórias que criei de mulheres na mente com adições.
Gestos e olhares delicados, que até fazem enganar,o bobo que não vê atrás disso a sua força

Logo se fez necessário lugar, horário,espaço, tempo para nós dois
E é tanto tempo na estrada, não adianta nada deixar para acertar depois.
Sabe quando não cabe dentro do corpo
Surge um sentimento, um crescimento,uma vontade de ser algo bem maior, pois é isso que merece."

  Scalene

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

27 ossos - Tânia Cravalho



Comovente fio condutor, 
impressionante jogo cénico, 
brilhante leveza de movimentos.


                                         

27 OSSOS

COMPANHIA NACIONAL DE BAILADO, TEATRO MARIA MATOS E TEATRO SÃO LUIZ

Sinopse

Dança 
19 jan – 4 mar 
Ciclo Tânia Carvalho
Vislumbres de 20 anos a fazer orquéstica no reverso das palavras 
(uma lentidão que parece uma velocidade)

Criei esta peça de forma a parecer uma memória de uma peça que, imaginando, tivesse visto há muito tempo.                          
Transpus essa espécie de, memória enfraquecida, aos movimentos e sequências das cenas dos intérpretes. Acrescentei um fantasma, como se o fantasma do teatro, e que representa a memória coletiva dos espectadores. 
As cenas aparecem e desaparecem como quando nos estamos a tentar lembrar de algo. O que fica, o que desaparece.  
Vinte sete ossos (número de ossos em cada mão e em cada pé) a memória da pianista -  representada pelas mãos, a memória dos bailarinos - representados pelos pés. 
Tânia Carvalho


domingo, 4 de fevereiro de 2018

Comboio Nocturno para Lisboa



Cativante desde o primeiro segundo.
Interessante para qualquer português.
Meigo, doce e inesperado.

sábado, 3 de fevereiro de 2018

O QUE VEMOS QUANDO LEMOS I



" Quando vemos durante a leitura, vemos aquilo que somos impelidos a ver.

Apesar de...

Como afirma Jonh Locke: "cada (homem) tem tão inviolável liberdade de fazer com que as palavras signifiquem tais ideias, que ninguém tem o poder de fazer com que os outros tenham no espírito as mesmas ideias que ele impropriamente tem (...)"

Ainda assim...

Isto também não é completamente verdade, pois não?

Na verdade, posso infringir esta vossa liberdade e forçar que uma imagem de determinado género surja na vossa mente, tal como um autor faz; como faz Tolstoi com Anna e os seus cabelos compridos".

Se eu disser a palavra:

"cavalo-marinho"






Viram-no? Ou imaginaram que o viram? Ainda que só por um instante?






Todos os cavalos marinhos imaginados serão diferentes entre si.




Mas cada um desses cavalos-marinhos imaginados partilha uma série de características que se sobrepõem: partilham uma semelhança familiar (expressão de Wittgenstein)...



É provável que isto seja verdade também para todas as Annas Karéninas, Madames Bovarys (ou Ismaeis) imaginados. Não são iguais, mas são da mesma família.

(Se obtivéssemos uma média de todas as nossas Annas, acabaríamos por ver a Anna de Tolstoi? Creio que não.)"











A Dama Dourada


Uma história aparentemente simples que nos remete para uma das consequências das invasões durante a segunda guerra mundial, sensibilizando-nos para as dificuldades na restituição dos direitos individuais arrancados à força e dos espólios familiares de que vários "estados" se apropriaram.
Uma história sobre o valor das memórias, das pessoas, da dignidade.

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Escreve rápido (desafio) III


quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

3% T1


Até onde estás disposto a ir para chegar
ao lugar mais justo do mundo?
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