Inesperado.
Um misto de doçura e imprevisibilidade.
A forma tradicionalista e espiritual como o autor viveu a sua vida (nascido em 1925, suicidou-se praticando o ritual japonês), empresta um brilhante idealismo samurai à sua obra que nenhum leitor consegue ignorar.
"... passaremos os dias a tremer na submissão, no compromisso e no medo, preocupando-nos com o que estão a fazer os vizinho, a viver como ratos. E um dia casamo-nos e temos filhos, e depois tornamo-nos pais, a coisa mais odiosa que existe a face da terra."
" A conversa era banal, observações que quaisquer pessoas da terra podiam trocar e saía facilmente. Tinham imaginado, durante os meses de separação, que, quando voltassem a encontrar-se, lhes custaria conversar um com o outro; restabelecer o elo que os unira durante os três dias de verão, parecia-lhes impossível.
Passar-se-ia tudo novamente como um braço que desliza pela manga abaixo dum casaco que vestimos pela última vez há meio ano? "
domingo, 8 de outubro de 2017
O Marinheiro que perdeu as graças do mar...
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