Pois.
Guardar tudo para uma data especial para quê se tudo fica mais fácil, todos os dias, quando um amigo nos traz um miminho ou alguém sorri para nós. Acho que 2018 foi isso.
Viver cada dia por si, dando-lhe sempre o melhor possível.
Vivê-lo de coração aberto dando-lhe espaço para ser triste se tiver mesmo de ser, de festa mesmo se assim estiver estipulado ou de balanço se desde sempre foi assim.
Viver do nosso jeito, à nossa maneira. O que não implica contrariar o que a sociedade criou, o que é costume na nossa família ou que sempre fizemos para nos sentir melhor
Procurar viver do jeito que nos faz mais felizes é mesmo ir desbravando caminho, com todos os sentidos apurados, sabendo dar espaço para que os outros nos completem, nos apreciem, nos ajudem a crescer e percebendo também quando é hora de largar, passar à frente.
Viver sabendo que um dia é só um dia para o que é bom e para o que é mau, acreditando que o próximo será melhor quando este não foi tão bom ou que será igualmente importante quando afinal as coisas boas também nos encontram.
Viver com o coração em paz não significa ficar conformado tal Álvaro Campos só a contemplar a natureza.
É preciso colocar energia na busca do tipo de vida e de pessoas que nos preenche e nos faz feliz, fazendo-o em verdade e em respeito por nós e pelos que nos querem bem.
É saber atrasar o passo para acompanhar os que amamos e que gostam da vida mais calminha, É acelerar quando os mais despachados assim o exigem.
É ser pessoa, filha, irmã, tia, amiga e mulher ao mesmo tempo ou um pouco de cada vez
É tentar ser gentileza, bondade, harmonia e esperança.
É ser também ser partilha de força, de decisão, de sonho, de experiência.
É saber cativar e deixar-se cativar pelos sonhadores, pelos pensadores, pelos criadores.
E é este o meu balanço de 2018. Um ano de sair da zona de conforto, de estabelecer diferentes ritmos com diferentes pessoas, de encontrar formas de me manter eu e ser minha e ao mesmo tempo ser um bocadinho de cada vez mais outros.
Foi um ano algodão.
Um ano nuvem que me ensinou que também é preciso saber gerir as coisas boas, para verdadeiramente as apreciar e valorizar e que tal implica ferramentas muito diferentes das que usamos quando aceitamos o que é menos bom e nos fazemos à vida de sorriso no rosto.
Foi um ano terra. De consiência. De reflexão.
Para o mundo, espero que 2019 seja um ano de mais fraternidade, respeito e acontecimentos mais circulares do que obtusos. Que possa a nova geração ser mais gentil com o próximo e ir deixando assim uma mancha mais solidária, mesma na geração mais casmurra.
Para os que fazem parte do MEU mundo, espero que seja um ano meiguinho e redondinho. Que se cumprem algumas das coisas que desejam e que outras saiam todos trocadas, porque também da dificuldade e da surpresa se faz a felicidade. Que possa estar presente e que saiba aquecer-vos a alma quando precisarem. Que encontremos sempre pretexto e tempo para dizer "olá","gosto de ti", beber um chá, um café ou uma laranjada, apanhar sol ou ver um espetáculo qualquer.
Que 2019 se preencha de muitos dias bem vividos e especiais que vos apeteça sempre recordar;)
Valorizem as coisas boas e sejam MUITO FELIZES, todos os dias!!!!
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