sábado, 29 de novembro de 2014

Vi por aí...

desconhecido

"if you love me with all of your heart
I'll make you a star in my univers
You dont have to go to work
You spend everyday shining 
your light my way"

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Rascunhos #4

Rachel Baran

Não quero sentir-me gelar de cada vez que as minhas mãos desenham no meu corpo os mesmo caminhos que antes me fariam escorrer para ti, em ti, por ti.

Não quero recordar a forma rude como me beijas os lábios quando me queres.

Quero senti-lo apenas e não ter a imagem mental dos pormenores para recordar.

Quero voltar a querer-te na inebriante sensação de ter a mente de férias e só o núcleo do meu corpo comandar.

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Um conto do destino



Encantado, Mágico.
Uma história incrível, bonita, cheia de esperança, de cuidado, de amor e mimo.
Não é uma história real, é uma história de amor, de vários tipos de amor.
Para quem se quer emocionar :)

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Promessa

Quem conhece a autora sabe o que esperar do livro. Eu também sabia e, às vezes é mesmo preciso deixar-nos levar por estas histórias encantadas para contrabalançar as histórias reais :)
Recomendo o livro, para quem gosta de romances e pelas questões habituais: o enredo é apaixonante, as personagens bem construídas e cheias de estrutura interior, facetas, questões interiores. São histórias que nos transportam, que nos fazem viajar no tempo e no espaço.

Recomendo-o também pela prespetiva histórica: o impacto da I Guerra Mundial na Europa. Através das personagens, a autora dá-nos um vislumbre dos campos de batalha e dos hospitais de campanha, das lutas pessoais dos combatentes e das famílias que de uma hora para a outra deixam de ter homens para lhes provir o sustento, da frustação dos que voltam feridos e das famílias que os recebem. 
Assim, à volta de quatro ou cinco personagens tão singulares como populares e semelhantes a muitas outras se percebe até os pontos positivos desta guerra.


sábado, 22 de novembro de 2014

"Perder a hora..."

Raymond Mcbride

Já por várias vezes as pessoas invejaram a liberdade que se depreende que têm as pessoas que vivem uma vida "individual" como eu...

Sempre entendi esta saudável inveja, mas na verdade sempre tentei manter-me mais ou menos nos mesmos condicionalismos de horários que as pessoas com família, numa idiota esperança de que tal me mantivesse com uma vida equilibrada e não tão desviante como parecem ser todas as vidas dos que vivem muito tempo sozinhos.

De fato, cada vez mais percebo que viver sozinha trouxe irremediavelmente alguns hábitos que serão difíceis de manter quando estiver mais acompanhada. Por isso mais hábito, menos hábito achei que não me ia matar.

Após alguns noites mal dormidas, decidi desligar-me do relógio e durante dois dias guiei-me só pelo que o meu corpo me pediu.
Descobri que as horas em que durmo melhor não são as mais convencionais, que como menos se não souber o tempo que passou e que se produz muito mais e com mais criatividade quando nos permitimos a esta extravagância.

Assim, nos fins de semana em que puder, vou simplesmente deixar o relógio na caixinha...

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Homens de negócios

O elenco e o argumento tinham tudo para fazer um bom filme, um bom balanço entre as oportunidades que a vida nos dá e o que fazemos com elas, para nos levar a reavaliar o que é importante, o que fica quando tudo se parece perder.
Tinha tudo para ser e é. Um bom filme, um bom argumento, uma boa história com lição moral no final.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

O silêncio das almas...

 





"O silêncio das almas" fala desses dias em que o mundo cai sobre as nossas costas sem que o possamos mais suster; esse mundo onde o silêncio e o amanhã são almas gémeas que acabam por sacrificar tudo o que ficou por trás, tudo o que foi bom, tudo o que deixou de ser, hoje, aqui e agora.



Encontrado nuns caixote num dos lugares onde ficaram as minhas coisas quando parti, mereceu uma (re)leitura que se revelou deliciosa.
Simples, verdadeiro, cru, perfeito!
 Continua a merecer a minha admiração.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Do carinho de outono...

Regina Leah

Que fim de semana sopimpa que eu tive...
Tal calmo, tão zen, tão produtivo, tão saborosa, tão descontraído e reconfortante....
Fiz algumas das minhas coisas preferidas: li muito, ouvi música, bebi chás deliciosos...
Fiz algumas das coisas que me serenam mais o espírito: levei a cabo arrumações que achei que devo fazer, cozinhei como se fosse uma adulta :P, preparei documentos para as aulas da semana...
Fiz algumas das coisas que mais me faz em sorrir: convidei para lanchar comigo umas meninas muito simpáticas (uma delas com menos de um ano, que estava muito animada), preparei muitas mensagens aqui para o meu Alma (de)mente, dormi até tarde...
Fiz tanta coisa. Sinto que aproveitei todos os pedacinhos.
Estou feliz comigo mesma ;)

domingo, 16 de novembro de 2014

Aceite o desafio...




marta

O desafio da Marta do blog "do it while you're young" consistia em responder às suas cinco perguntas e nomear cinco blogues para participarem na brincadeira, respondendo a outras cinco perguntas criadas por mim.
Assim, resposta às questões da Marta:

Hugo por Marta Filipa Costa1) Se o Andy Warhof tem razão - In the future, everyone will be worl-famous for 15 minutes- o que farias com os teus 15 minutos?
Bom, espero que Andy Warhof tenha razão e principalmente que esse "futuro" ainda me contenha. Se realmente tivesse 15 minutos de atenção de todo o mundo para mim, aproveitaria para dizer ao mundo aquilo que vou dizendo individualmente às pessoas- que é preciso PENSAR, ENVOLVER-SE, PARTICIPAR. Que não basta ir vivendo a vida, deixando que a vida passe. O futuro, o país e as pessoas precisam da nossa vontade, empreendorismo e entrega para melhorar, para crescer e para serem mais felizes. 
Acho que era isso! Tentaria convencer as pessoas a abrandar o ritmo e a acumulação de bens e a dedicarem-se mais à análise do que acontece e a tentar modificar o que está errado. Muito miss este meu desejo, mas é sincero :)








2) Qual foi o teu sonho mais estranho?
A minha primeira resposta a 
esta pergunta é sei lá! 
desconhecidoNa verdade não me lembro especificamente de nenhum. Tenho muitos pesadelos. Desde menininha que tenho períodos com muitos pesadelos cheios de monstros, perseguições, fugas, facas, portas fechadas, escuridão e a sensação de aflição e medo, mas não me lembro de nenhum em particular. Lembro-me de já ter sonhado duas ou três vezes, em dez ou mais anos, com um homem na janela do meu quarto. Um homem que sorri para mim, embora eu esteja aterrorizada com a sua presença. É sempre um homem mais velho, com ar de quem traz boas notícias. Uma vez até sonhei que trazia consigo um balão vermelho com a forma de um coração que entrou pelo quarto. Apesar do seu ar, eu estou sempre cheia de medo que ele entre e só quero chamar alguém que me ajude, mas (como sabem aqueles que têm pesadelos) quando queremos gritar não nos sai som nenhum e é uma verdadeira aflição.

3) Se pudesses trocar de vida com alguém por um dia, com quem seria?
Não estou nada convencida que a vida dos outros seja melhor que a minha. É certo que há vidas aparentemente mais fáceis do que outras, mas acho que essa avaliação depende muito mais dos critérios de quem está a ver do que da verdade. 
Acredito que todos transportamos os nossos segredos e travamos as nossas batalhas e, neste ponto de vista, não quereria trocar com ninguém.
Por outro lado, gosto muito de conhecer pessoas, conhecê-las de verdade, conhecer a sua vida, as opções que tomam, os princípios que as norteiam, as suas preocupações, os seus sonhos. 
Digo muitas vezes que gostava de ser muitas para poder experimentar várias vidas, vários caminhos. Assim gostaria de trocar um dia com a vida de qualquer um: com um homem para os perceber melhor, com uma freira, com uma pessoa muito rica, com uma pessoa muito pobre, com uma pessoa muito velha, com alguém dos séculos em que se viviam em castelos enorme, ou seja... com qualquer um.

4) Qual é a tua memória mais querida?
avóFelizmente tenha uma magnífica memória e tive uma infância recheada de momentos ternurentos, bonitos e cheios de traquinices como se espera de uma boa infância. Tenho boas memórias de outros tempos, mas consigo identificar a minha infância como o período onde as memórias são mais queridas. 
O difícil é escolher uma ou algumas até. Lembro-me da minha avó a ensinar-me a limpar a cozinha depois do almoço quando ainda nem andava na escola, lembro-me de brincar a lavar roupa no tanque, de jogar com o meu primo Ricardo no meio da lama, lembro-me do jogo do ovo aos domingos à tarde com as minhas irmãs, os meus primos e os miúdos todos da rua, lembro-me do meu pai pintar a cerca da "casa nova" e de fazer um jardim, lembro-me dos piqueniques e dos passeios de carro com a minha família, lembro-me das bolas de berlim, do sumol e dos pacotes de sugus (sempre um a dividir pelas três), lembro-me das braseiras da casa da minha avó, do sótão onde viveu a minha tia, lembro-me dos natais em que cada uma de nós recebia um brinquedo e era mesmo Natal, lembro-me de tocar à campainha da "casa assombrada" e fugir com os meus colegas da escola, lembro-me de ir apanhar amoras com a minha avó, lembro-me de ter torcido o pé a saltar ao pé-coxinho em cima da cama, lembro-me de gravar cassetes, lembro-me dos vestidos de princesa no Carnaval, lembro-me de adorar pulseiras e levar todas as que podia para a escola, lembro-me que a minha professora primária me deixava a escrever histórias durante a primeira parte das aulas de segunda feira,... e podia continuar assim... porque me lembro de muitas muitas coisas, de muitas muitas traquinices.

5) Se pudesses ter um super poder qual seria?
Olha aqui está uma escolha muito dificil... Podia ser o super poder de espelho, Ou seja, sempre que eu visse alguém a ser injusto, incorreto, insensível, antipático com alguém usaria o poder do espelho. A pessoa que praticasse a "maldade" sentiria o desconforto da pessoa a quem provocou essa "maldade". Talvez assim as pessoas se compreendessem melhor e cuidassem melhor umas das outras.

Marta Filipa Costa

 Os meus nomeados:
1- Marta para devolver o mimo :)
2- Ana Martins de Ana Martins
3- Bagaço Amarelo de não compreendo as mulheres
4- Zita de create... explore...love.
5- Guida de ArteMaria

As minhas cinco questões (bem... que dificil):
1- Como defenirias a felicidade?
2- Dos cinco sentidos, qual terias mais dificuldade em perder? Porquê?
3- Qual é o segredo mais pequeno, aquele que mesmo sendo insignificante não contas a ninguém?
4- Completa a frase: "Não poderia viver sem ..."
5- Que recorde do Guiness World Records gostarias de deter?





sábado, 15 de novembro de 2014

Dos hábitos estranhos...

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                                                                                                                foto: Marta Filipa Costa



Ler todo o sábado de manhã

                             Beber chá morno à refeição

                                                             Ver as séries por temporadas e não por episódios

Ouvir música de manhã                              
    
                                                                                   Usar pulseiras 

                Ocupar só as duas prateleiras mais baixas dos armários 


                                                 Pensar na arrumação para desarrumar o mínimo possível

     Comer puré de maçã

     Gostar de legumes 


                                         Comer salada como habitualmente se comem gelados 
                                                      (sentada no sofá a ver filmes)

Dormir de luz acesa

                                             Acordar com luz do sol
                                    
                                                                                    colecionar objetos com história



             

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Seeking Justice



Mais um argumento do qual é fácil gostar e com o qual não é dificil identificarmo-nos

"Cuidado com o que prometes" é a frase que todos já ouvimos, mas que é  levada ao extremo neste filme,

Um filme comercial, mas que me agradou

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

O Amor

Martin Neuhof 




Lá no fundo existe sempre em nós a esperança, inconfessável ou nem tanto, de que um dia iremos perceber um propósito, algo bom, entre a tristeza e a dor que sentimos num determinado momento.

Talvez porque nos ensinaram assim, talvez por ser uma ideia por demais repetida nos ideais de auto-ajuda ou simplesmente porque nos ajuda a suportar uma situação dolorosa na qual não nos imaginámos estar. O que é certo é que, num ou noutro momento, com mais ou menos fé, todos preferimos acreditar que tudo o que estamos a passar faz parte de um projeto distorcido e sórdido que nos ajudará a alcançar a felicidade.

Há uns tempos, dei por mim a sorrir. Sorria ao descobrir que, ao contrário da maioria das pessoas com quem me vou cruzando, sei que o amor se pode revestir de mais do que acertos, acomodações, gostares suaves e pacíficos.
Talvez o amor possa ser também só isso, não sei. Mas sei que o amor pode ser mais.

Sei que o amor pode ser tudo, que pode ser um pote de contradições atirado a um mar em revolta sob um céu em tempestade e que, ainda assim, nos surpreende com uma plenitude de alma e uma boa vontade para com a vida que nenhum outro sentimento (pelo menos por mim conhecido) pode dar.

Só dias depois me apercebi que isto foi o que de bom sobrou: a lembrança nítida da sensação de absoluta felicidade,uma sensação que quase se tornava palpável à pele do meu corpo, tal era a forma como preenchia o espaço, o ar, o tempo e a energia de cada momento.


Não importa, na lembrança simpática que tenho desta sensação, se foi tudo ilusão ou mentira. Não importa nada do que se passou para além do que senti, pensei ou sonhei em mim, dentro de mim, para mim.

Finalmente sei dizer que nunca importou. Sei dizê-lo sentindo-o como a única verdade que vivi. Sei dizê-lo como se de um prémio se tratasse.

A ilusão vivi-a eu. A dificuldade em aceitar a realidade veio mais da tristeza que senti em perder o fabuloso sonho que tinha construído e da plenitude da entrega de mim mesma à situação, do que propriamente de algo que se referisse especificamente a alguém .

Daí, ao contrário do que alguns pensam, não espero encontrar a repetição de uma pessoa, de um modo de estar ou de uma história. Não espero nada. 
Sei que o que vale realmente a pena, chega, assim inesperada e incompreensivelmente e que nada podemos, nem devemos fazer para o apressar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

O Fio da Navalha

Desde 2000 na minha prateleira, adquirido por mim por sugestão de um amigo que o julgou do meu agrado, nunca o tinha conseguido ler.

Já andava perdido no meio dos livros que não gosto ou não pretendia ler, quando este verão decidi dar-lhe uma outra hipótese.

Afinal os gostos apuraram-se e alteram-se e este livro tem críticas fantásticas de várias gerações. Os impressionados falam da procura do sentido da vida e da felicidade que são, por si só, temas bastante pertinentes.

Eu, infelizmente,  não o consegui ler. Não lhe achei fio condutor, interesse ou reconheci facilidade de leitura ou capacidade para me prender. Teoricamente tinha tudo para me agradar, mas não conseguiu.

Ainda assim, achei que merecia espaço nas minhas considerações e fica como sugestão de um livro lido e adorado por muitos.

A ausência de imagem deve-se simplesmente ao fato de não ter conseguido encontrar nenhuma ;)

sábado, 8 de novembro de 2014

Esperançosamente, de volta ;)


David UzochuKwu



Esperançosamente, porque ainda não estou confiante de conseguir voltar a encaixar este tempo de reflexão no meu dia a dia, embora espere que sim ;)



Na verdade, embora tenha saudades de escrever, não tenho sentido necessidade deste espaço.

A vida, curiosa e surpreendente como sempre, vai-se alterando e enfiando em percursos mais ou menos inesperados e absorventes.


Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, mudam-se as temperaturas, a claridade das horas, as perspetivas, as prioridades.

O tempo, com o seu incrível poder curativo, remenda-nos, facilita-nos a superação, recria-nos de e devolve-nos ao equilíbrio frágil de estar bem com o que nos vão oferecendo.


O processo de recuperação de algo que não nos fez bem ou nos fez muito mal é assim como que feito em camadas, que se vão sobrepondo silenciosamente, deixando cair as outras que já não fazem sentido. Fica a sensação de uma proteção vinda do mesmo "lugar" de onde veio o acaso que nos despedaçou.




Fica em mim (e em muitas almas que vou descobrindo no que leio) esta sensação de ter sido colocada em rotação, mas ter caído, apesar de tudo, exatamente onde tinha que estar.

Olho para o hoje dos outros, para o ontem de mim mesma, para os antigos projetos de um futuro risonho, e entre um sorriso e uma lágrima, penso que, embora diferente do que imaginei, este é o presente que me cabe, é o que devo aprender a aceitar.


Resignam-se assim as almas inquietas numa espécie de conformidade racional e esperança idílica de que um dia entre todos os outros, tudo passe a fazer mais sentido....
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