"Que percepção terá da imagem uma pessoa que não vê, ou que vê muito pouco?"
até 12 nov 18
10.00 -18.00
edifício sede - galeria do piso inferior
entrada livre
Um projeto desenvolvido pelo MEF - Movimento de Expressão Fotográfica, apoiada pela Fundação Calouste Gulbenkian através da iniciativa PARTIS - Práticas Artísticas para a Inclusão Social.
O que me fez sorrir:
o cuidado explícito na disposição e descrição das obras para visuais, invisuais e pessoas com visibilidade reduzida (o que faz todo o sentido, mas que serve também de mostra de como a inclusão se pode fazer mais do cuidado do que do problema);
a grandiosidade e a generosidade do projeto (fico verdadeiramente feliz, acende-se algo na minha alma sempre que percebe que o mundo continua a rolar e sempre continuará, porque enquanto uns se esforçam para fixar calços, outros dedicam-se a tirá-los de lá. Foi a esperança que me fez sorrir)
o realismo e a crueza com que o tema é exposto, a honestidade das descrições, a dureza das histórias de vida, a coragem da exposição (revi muito so que já tinha ouvido, percebido, aprendido e senti . na minha modesta opinião - que apesar da amostra ser reduzida era muito significativa.
rever o Braille, ainda que aumentado e diferente, reconhecer palavras, recordar momentos, recordar batalhas, recordar sucessos, recordar sorrisos, gestos. lembrar que a vida é feita disso também: boas recordações.
A propósito:
OFICINA DE FOTOGRAFIA INCLUSIVA - Imagens do Sentir
sábado 13 - 11.00
público geral - +10 - inclusiva
Centro Interpretativo Gonçalo Ribeiro Telles - jardim
Mais informações e imagens passem lá no site da gulbenkian.pt
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