"Your faith was strong
but you needed proof
She tied you to a kitchen chair
And she broke your throne
and she cut your hair
And from lips she dew
the Hallellujah
Now, maybe there's a god of love
As for me, all I learned from love
Is how to shoot as someone
out drew you
It's a cold and broken Hallelujah"
Hallellujah
Uma melodia doce que nos envolve numa sensação de esperança, apesar da dureza das palavras, da crueza da vida, da tempestade do amor.
Porque a vida e o amor são mesmo isso. Polos opostos, luta, vitória, cansaço, aconchego.
Sempre adorei esta música, mais numa versão que em outras, mas é inevitável que ela não nos traga alguma nostalgia pelas pessoas que já fomos e foram ficando no passado.
É dentro da própria melodia que se cria, no entanto, a certeza da possibilidade, a inevitabilidade do caminho a percorrer, a paz da luta acompanhada.
A época natalícia é para mim, sempre e incomparavelmente, a mais doce, a mais meiga, a mais aconchegante, a mais fraterna.
É quando se renova em mim a esperança na humanidade e a capacidade de permanecer em luta.
É quando os que partiram se tornam mais ausentes e os que ficam mais valiosos.
É quando os sorrisos se tornam mais memoráveis e até quase se toleram os narizes gelados.
Esse é o meu Aleluia, sempre renovado, mesmo nos natais de dificuldade e provação.
Consciente de que o Hallelujah se reveste de diferentes importâncias, leituras, contextos e tempos...
Consciente do poder e da limitação de que os desejos se revestem
Desejo, ainda assim e a todos um Meigo, Quente, Esperançoso e Doce Natal
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