Esse é também o caso do suicídio. Por isso, passou a estipular-se uma data (que se estende em atividades durante um mês) para, à semelhança do que acontece com outros temas, relembrar, trazer a público e consciencializar a sociedade para mais este flagelo da vida moderna.
A iniciativa denominada por setembro amarelo, decorre, no Brasil desde 2014 e estende-se este ano em Portugal na cidade de Beja, uma vez que Portugal também está na lista dos países com taxas de incidência de suicídio mas altas do que a média global inserido numa Europa que se constatou a região com mais incidência.
Estudos revelam que 800 000 pessoas cometem suícidio por ano e que por cada caso são cometidas mais 20 tentativas, ou seja, quase 20 000 000 de pessoas vivem diretamente este problema.
Pretende-se que a utilização preferencial que os jovens fazem das redes sociais sirva de via de comunicação para a partilha de mensagens de apoio, mensagens positivas e desmistificação do estigma associado a estas situações, uma vez que os mesmo estudos também acreditam que a comunicação possa complementar e potenciar o tratamento, colaborando com a saúde na mudança de comportamentos.
O afastamento social característico das fases críticas deste problema leva as pessoas a ver as redes sociais como forma de pesquisa e entendimento dos assuntos que as afligem. Saber que não se é caso único e que não se está sozinho pode fazer a diferença em certos momentos, mas é importante que nem só os grupos como o tão famoso "Baleia Azul" se mostrem disponíveis para o apoio e acompanhamento destas pessoas, sob pena de esse não ser um acompanhamento saudável.
Muito conhecida ficou a série 13 RAZÕES PORQUÊ
(https://espreitaromundot.blogspot.pt/2017/09/13-reasons-why.html)
em parte devido à polémica dos temas tratados, nos quais se incluía o suicídio, apresentado desde o início como irremediável. Ainda assim, serviu como chamada de atenção sobre o assunto. ()
Existe também a série SKAM que na T3 aborda a homossexualidade e as doenças mentais como potenciadoras de situações de incompreensão e intolerância que podem levar a um isolamento de tal forma doloroso que não permita a relativização e a procura de saídas mais positivas (https://espreitaromundot.blogspot.pt/2017/10/skam-shame-vergonha.html).
Em EU ESTIVE AQUI, de Gayle Forman (do qual também vos falarei assim que conseguir) a chamada de atenção é para esses grupos de incentivo ao suicídio e para a aparente calma e ponderação que algumas pessoas podem apresentar.
Em todos estes casos fica bem explícita a importância da comunicação positiva e esclarecida entre amigos. Fica também muito claro que é preciso estarmos mais atentos, mais disponíveis, mais cuidadores.
Conhecer alguém que mais tarde se suicida é tão desolador que leva a maioria das pessoas a pensar no mesmo e infelizmente alguns chegam mesmo a fazê-lo, o que é indício do ciclo interminável com que nos deparamos.
Pensar no que se poderia ter feito de forma diferente de nada vale para quem não se sentiu apoiado no momento de maior desespero, nem para quem se culpa por não ter prestado mais atenção ou ter sido mais cuidadoso.
Por isso, pelo menos no mês de setembro, fale sobre o assunto. Nas redes sociais, em família, nas conversas no café ou ao telefone com os amigos.
Mostre-se disponível. Não corra o risco de não estender a mão a quem se sente tão desamparado. Apoie. Esteja presente.
Para divulgar a iniciativa faça publicações e textos incentivando amigos a desabafarem e a pedirem ajuda. Oferecer auxílio e apoio a quem precisa é uma forma de mostrar que a pessoa não está sozinha.
(https://espreitaromundot.blogspot.pt/2017/09/13-reasons-why.html)
em parte devido à polémica dos temas tratados, nos quais se incluía o suicídio, apresentado desde o início como irremediável. Ainda assim, serviu como chamada de atenção sobre o assunto. ()
Existe também a série SKAM que na T3 aborda a homossexualidade e as doenças mentais como potenciadoras de situações de incompreensão e intolerância que podem levar a um isolamento de tal forma doloroso que não permita a relativização e a procura de saídas mais positivas (https://espreitaromundot.blogspot.pt/2017/10/skam-shame-vergonha.html).
Em EU ESTIVE AQUI, de Gayle Forman (do qual também vos falarei assim que conseguir) a chamada de atenção é para esses grupos de incentivo ao suicídio e para a aparente calma e ponderação que algumas pessoas podem apresentar.
Em todos estes casos fica bem explícita a importância da comunicação positiva e esclarecida entre amigos. Fica também muito claro que é preciso estarmos mais atentos, mais disponíveis, mais cuidadores.
Conhecer alguém que mais tarde se suicida é tão desolador que leva a maioria das pessoas a pensar no mesmo e infelizmente alguns chegam mesmo a fazê-lo, o que é indício do ciclo interminável com que nos deparamos.
Pensar no que se poderia ter feito de forma diferente de nada vale para quem não se sentiu apoiado no momento de maior desespero, nem para quem se culpa por não ter prestado mais atenção ou ter sido mais cuidadoso.
Por isso, pelo menos no mês de setembro, fale sobre o assunto. Nas redes sociais, em família, nas conversas no café ou ao telefone com os amigos.
Mostre-se disponível. Não corra o risco de não estender a mão a quem se sente tão desamparado. Apoie. Esteja presente.
Para divulgar a iniciativa faça publicações e textos incentivando amigos a desabafarem e a pedirem ajuda. Oferecer auxílio e apoio a quem precisa é uma forma de mostrar que a pessoa não está sozinha.
O Centro de Valorização da Vida indicado na imagem funciona no Brasil onde pessoas com profissões diferentes fazem voluntariado (de 2 ou 4 horas por dia) com o intuito de ouvir e valorizar a vida de alguém. Mais uma iniciativa não governamental.
Para quem quiser saber sobre este tema mais ficam os links:
http://www.setembroamarelo.org.br/
https://www.sns.gov.pt/noticias/2017/09/07/campanha-setembro-amarelo/
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