34 - Inspirados no fracasso do ultra nacionalismo...
16 - Ultra nacionalismo... - soletra enquanto escreve - Ó Teresa, a partir de agora vou ser anti porto.
34 - Anti porto?! Anti porto cidade ou anti porto clube de futebol?
16 - Futebol, claro. Nem posso com eles (...). Agora sou assim, rebelde!
34 (suspiro) - Anti porto? Isso não é ser rebelde. E se queres ser anti qualquer coisa sê anti racismo, anti pobreza, anti discriminação em geral. Se queres ser ser rebelde, e a palavra certa seria contestatária, escolhe uma causa com jeito.
16- Ai, ó Teresa, não me digas que és do Porto?!?!
34 - Não sou do Porto, mas bem podias usar a tua energia em assuntos mais importantes. Para além de que o prefixo ultra não quer dizer o mesmo que anti. Ultra acrescenta intensidade.
16 - Eh, Teresa, estamos em história ou em português?
(silêncio)
16 - Está bem, Teresa, também sou anti racismo....
34 Sorri e pensa que um dia, anos depois, a conversa também lhe vai fazer sentido.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Ao fim de semana... dança... sorri... vive :)
"Eu admito e sinto
Que és demais para mim
Por mais que escreva e que cante
(...)
Morro por ti"
" Não se se desespero
ou impero
no sorriso de alguém"
Como aprecio muito as palavras e letras, gosto deste grupo, gosto das suas letras, das suas vozes, do seu ritmo.
Fica um cheirinho ;)
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014
O nefasto efeito de se cair
O nefasto efeito de se cair enquanto se tenta subir os degraus de uma escada é causado mais pela memória da queda do que pelo esfolar da pele.
Para aqueles que, após terem escorregado alguns degraus, os tentam subir novamente, não é a dor no joelho, de cada vez que se sobe que verdadeiramente aumenta a dificuldade da subida.
O que dói, é a memÓria do número do degrau de onde se caiu.
O medo de voltar a escorregar.
O receio de não ser capaz de fazer melhor.
Para os corajosos, por momentos amedrontados, fica a dica...
Depois de se escorregar dolorosa e inaDvertiDamente ao tentar alcançar-se algo,
pode nunca se passar do local onde estivémos,
pode ter que se descer o degrau e contentarmo-nos com menos,
mas já nunca mais se volta a escorregar com a mesma intensidade!
Perante isto, depois de cair,
Resta-nos voltar a subir.
Para aqueles que, após terem escorregado alguns degraus, os tentam subir novamente, não é a dor no joelho, de cada vez que se sobe que verdadeiramente aumenta a dificuldade da subida.
O que dói, é a memÓria do número do degrau de onde se caiu.
O medo de voltar a escorregar.
O receio de não ser capaz de fazer melhor.
Para os corajosos, por momentos amedrontados, fica a dica...
Depois de se escorregar dolorosa e inaDvertiDamente ao tentar alcançar-se algo,
pode nunca se passar do local onde estivémos,
pode ter que se descer o degrau e contentarmo-nos com menos,
mas já nunca mais se volta a escorregar com a mesma intensidade!
Perante isto, depois de cair,
Resta-nos voltar a subir.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Desafiar...
" O mundo que
encontrei não foi
o que esperava..."
Sempre achei que me tinham criado para ser forte, para ser autónoma, independente, curiosa, capaz.
Sempre achei que não me tinham protegido do mundo para que o mundo não tivesse hipótese de se aproveitar de mim.
Sempre achei que não me tinham facilitado nas duras aprendizagens.
Errei.
Deram-me, de uma forma que eu não percebi, a capacidade para me achar capaz de sonhar, perseguir sonhos, continuar à procura, desafiar limites, não me contentar.
Deram-me a capacidade para pensar e valorizar o que penso. Deram-me a segurança para arriscar.
Protegeram-me do mundo lá fora, da dureza que o compõe, da mentira, da inveja, da imutabilidade da sociedade, dos costumes, dos conservadores.
Descobri que o mundo fora daquele onde me protegeram como se eu fosse uma pequena princesinha é uma constante guerra.
É difícil manteres-te igual a ti próprio.
Continuares a conseguir ter a capacidade de dar e receber.
Aceitar, procurar.
Estar disponível, crescer.
Nesta guerra não há terrenos neutros.
Ou vais à luta e usas as mesmas armas que os outros ou vives para sempre nas trincheiras, cada vez com mais medo.
Com tanto medo que até o aproximar de um meiguinho gato tem o poder de te apavorar.
Existe a possibilidade de ires à luta e voltares para descansar nas trincheiras quando as forças não te permitirem continuar a batalha.
Existe a possibilidade de desenvolveres a bondade, o companheirismo, a solidariedade, a persistência, a esperança, a força e tantas outras características enquanto travas a batalha. Existe essa possibilidade na relação que estabeleces com aqueles que te vão fazer alguma companhia, que te vão acompanhar durante algum tempo, que te vão apoiar.
Mas só posso usufruir dela porque fui criada para alcançar o melhor e recuso-me a contentar-me com menos.Ao longo dos anos já podia ter-me escondido em várias trincheiras.
Meio mundo tentou levantar trincheiras à minha volta e convencer-me de que era seguro ficar.
Outra metade do mundo esforçou-se por usar as armas mais diversificadas e ardilosas para me atacar.
Às vezes sofro golpes inesperados e profundos e tenho que momentaneamente recolher a uma trincheira improvisada que crio só para mim.
Mas a vontade de fazer cumprir o meu destino inibe-me de desistir e, dado o tempo necessário, volto a erguer-me para lutar.
Morrerei de pé, mas não me ajoelharei em busca da proteção.
Ergue-me e dá-me coragem a certeza de que algo grandioso me aguarda.
Que espera até que esteja pronta para o receber.
Não sei do que se trata nem de que contornos é feito.
Não sei sequer se o vou reconhecer quando o viver,
mas tenho a certeza de que o amor por uma,
várias pessoas,
por uma ideia,
por uma causa
ou outra coisa qualquer
me vai apaixonar
e saberei viver com intensidade
até ao fim.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
pé coxinho
"é sempre a mesma coisa. Um gajo começa o ano com o pé esquerdo e passa o resto do ano a saltar ao pé coxinho com o direito a ver se se equilibra"
T (outro que não eu ;))
Não que eu tenha começado com o pé esquerdo, mas achei a descrição muito gráfica e divertida!
Na verdade, seguindo esta linha de raciocínio, sinto que vou passar o ano todo a alternar entre um e outro.
O que só por si, pode ser, MARAVILHOSO!
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
No FREEDOM til we're equal
"-Olhem para mim, todos vós - disse Inès. - Olhem bem para a minha cara. É o rosto da crueldade, do fanatismo e da injustiça. É o rosto da hipocrisia, da culpa e da intolerância. Estas coisas não são uma questão de religião, raça ou cor. Um crime cometido em nome de Alá não deixa de ser um crime. Acham que são melhores do que Deus? Acham que podem enganá-lo com a vossa conversa sobre justiça?"
O aroma das especiarias - Joanne Harris
" (...)
"Man that's gay"
Gets dropped on the daily
We've become so numb to what we're saying
Our culture founded from opression
(...)
Gay is synonymous with the lesser
It's the same hate that's caused war from religion
Gender to skin color
(...)
We press play
Don't press pause
Progress, march on!
(...)
A world so hateful
Some would rather die
Than be who day are
And a certicate on a paper
Isn't gonna solve it all
But is a damn good place to start
(...)"
Some Love - Macklemore
ASSINO EMBAIXO!
T.
sábado, 8 de fevereiro de 2014
O amor fica-nos bem...
Em outros encontramos muitas vezes as palavras que não chegaram à nossa mente, à nosso boca, aos nossos dedos... é dificil vermo-nos fora de nós próprios... é dificil descrever ou escrever sobre o que nunca sentimos ou sobre a dimensão de algo que nunca pudemos experimentar...
Deixo o link de um dos textos mais surpreendentes que já encontrei, pela sua incrivel simplicidade...
Visitem... Não se vão arrepender ;)
http://mundohipoteticodosses.blogspot.pt/2013/12/o-amor-fica-vos-bem
Deixo o link de um dos textos mais surpreendentes que já encontrei, pela sua incrivel simplicidade...
Visitem... Não se vão arrepender ;)
http://mundohipoteticodosses.blogspot.pt/2013/12/o-amor-fica-vos-bem
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
Ela regressa a casa, finalmente.
"É uma e cinquenta da tarde, e desde a uma e trinta que tenho estado à espera que a minha maninha, a Vivi, chegue. Ela regressa a casa, finalmente."
A DANÇA das BORBOLETAS - POPPY ADAMS
Se era tua intenção, menina Marta Filipa Costa, ao sugerir-me este livro para ler, que eu percebesse o que é que tu fazes nos dias em que volto a casa....
Missão cumprida!!! ;)
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
Stuck in her daydream...
"And they say she's in the Class A Team
Stuck in her daydream
Been this way since eighteen but lately
her face seems, slowly sinking, wasting
Crumbling like pastries"
Que não tenhamos todos que ser arrastados pela vida para entender que,
apesar de existirem características na nossa personalidade que nos ajudam
a incorporar, desviar, relativizar, arquivar
existem circunstâncias, momentos, situações
em que até os mais prevenidos seres
sofrem golpes
aos quais não conseguem reagir.
Que alguns de nós consigam compreender esta inevitabilidade
antes que a vida decida dar-nos uma lição.
Stuck in her daydream
Been this way since eighteen but lately
her face seems, slowly sinking, wasting
Crumbling like pastries"
Que não tenhamos todos que ser arrastados pela vida para entender que,
apesar de existirem características na nossa personalidade que nos ajudam
a incorporar, desviar, relativizar, arquivar
existem circunstâncias, momentos, situações
em que até os mais prevenidos seres
sofrem golpes
aos quais não conseguem reagir.
Que alguns de nós consigam compreender esta inevitabilidade
antes que a vida decida dar-nos uma lição.
"It's too cold outside
For angels to fly
(...)
For angels to dye"
The A Team - Ed Sheeran
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Parto.
enquanto olho por esta janela
e bebo este café bem quente
sei que chegou a hora de deixar vago este lugar que preenchi aqui
a vida é feita de encontros à hora certa, de encontros à hora errada, de encontros que se fazem certos e que em certa altura devemos admitir que estão errados
é feita de escolhas, de movimento, de saber dizer "até logo" quando, na realidade, o que se pretende é dizer "adeus"
a vida é feita desta matéria que se desintegra e que se reúne de forma indiscritivelmente diferente para cada um de nós, para cada momento da nossa construção
a vida é feita de silêncios, de raiva, de palavras que expressamos através do olhar, das palavras não ditas que queríamos ouvir e que ficaram só na nossa imaginação, de lágrimas, de friozinhos na barriga, de luz, de esperança, de certeza...
A vida é feita destas coisas, destes pedaços, destes percursos...
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