Nestes dias LONGOS de recuperação toda a gente me diz para ver filmes, séries, televisão, ler uns livros.
Nos primeiros momentos isso era impossível e sempre que tinha um pouco mais de energia saía à rua. Ultimamente já tenho conseguido ver mais filmes e ler um bocadinho e como não posso ir tanto à rua como gostaria, tenho que me render.
Já que assim é, ficam aqui umas sugestões para quem goste, tenha tempo ou precise de algo com que se distrair.
Para dar umas gargalhadas
Para conhecer perspetivas
Para ser surpreendido
Para "abrir os olhos"
" Apesar de se terem salvo com dinheiro dos contribuintes, rapidamente começaram a culpar os emigrantes e os pobres. Desta vez até culparam os professores."
Para nos devolver a esperança
terça-feira, 10 de maio de 2016
Não é verdade...
Não é verdade que a vida se viva sempre seguida, num fio contínuo, sem interrupções, sem quebras ou paragens.
A vida de que nos habituaram a falar é mais mentira do que
verdade.
É conceito organizado, artificial; fácil de entender, de
assimilar, de reproduzir, de concretizar.
Começa num determinado ponto que se vai encadeando devagar
em outros pontos. Percurso organizado que se cria na nossa mente quando a
palavra se reproduz.
A verdade é que a vida é de porcelana fina: lasca-se, racha-se,
parte-se… e por muito que se cole ou cubra a loiça nunca mais volta a ser igual,
a ser nova, a ser perfeita.
A vida não é um percurso organizado. Abre-se em ramos e mais
ramos.
Não é possível escolher um caminho de cada vez.
É obrigatório percorrer vários ao mesmo tempo, mesmo os que
estiverem cortados ou os que se revelarem becos sem saída.
A vida é o que cada um de nós vive dentro de si mesmo,
independente da vida que nos dizem para viver.
Vida que é mais em cada cicatriz, em cada mazela, em cada
tentativa de recuperação e se renova maravilhosamente a cada gargalhada, em
cada dia de sol e em a cada tarde de preguiça.
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